Correlação entre estabilização central do tronco e valgo dinâmico do joelho em atletas de futsal e futebol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zamboti, Camile Ludovico
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Mazzer, Luana Pezarini, Friselli, Ariobaldo, Borin, Jayne Maria, Macedo, Christiane de Souza Guerino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170591
Resumo: Acredita-se que o aumento de estabilidade e controle neuromuscular do complexo lombo-pélvico-quadril diminui o risco de lesões no joelho, entretanto os resultados de estudos atuais apresentam divergências. O objetivo deste estudo é averiguar a correlação entre estabilização central e valgo dinâmico do joelho em atletas. A amostra total foi composta de 20 atletas (6 de futsal feminino e 14 de futebol masculino), que foram aleatorizados para a sequência de realização dos testes. Todos foram submetidos ao Bridge Prone Test (BPT) e Step Down Test (SDT), para análise da estabilidade central e valgo dinâmico do joelho, respectivamente. No BPT foram orientados a sustentar a posição de prancha em prono pelo maior tempo possível, três repetições com descanso de um minuto entre elas, considerado o tempo em segundos. Para o SDT os atletas foram posicionados sobre a plataforma de 20 centímetros, com três marcadores reflexivos e realizaram 10 movimentos de flexão do joelho em apoio unipodal, considerou-se a posição do joelho em apoio para a análise. O SDT foi filmado e analisado pelos softwares Virtual Dub® e ImageJ®,e para análise estatística utilizou-se os testes Shapiro Wilk, Mann Whitney U e teste de Correlação de Spearmann, com nível de significância de 5%, por meio do SPSS 20. Obteve-se como resultados, diferença quando comparado o desempenho em prancha ventral entre o grupo feminino e masculino (p= 0,028). Entretanto, quando considerado a prancha e o valgo dinâmico apresentou-se fraca correlação (r=0,109), como também quando separados sexo masculino (r= 0,279) e feminino (r= 0,198). Conclui-se que houve fraca correlação entre a estabilização do tronco e o valgo dinâmico no joelho nos atletas avaliados, porém observou-se diferença a favor do grupo masculino no BPT.
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