Posição prona como ferramenta emergente na assistência ao paciente acometido por COVID-19: scoping review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Marília Souto de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Santos, Marina Marisa Palhano dos, Silva, Carlos Jordão de Assis, Menezes, Rejane Maria Paiva de, Feijão, Alexsandra Rodrigues, Medeiros, Soraya Maria de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
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Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/185088
Resumo: Objetivo: descrever as evidências científicas acerca da utilização da posição prona na assistência ao paciente com insuficiência respiratória aguda provocada por COVID-19. Método: trata-se de uma scoping review. O instrumento PRISMA Extension for Scoping Reviews foi utilizado para a redação do estudo. As buscas foram realizadas em sete bases de dados, resultando em 2.441 estudos dos quais 12 compõem a amostra. Uma análise descritiva dos dados foi realizada empregando frequências relativas e absolutas. Resultados: a utilização da posição prona ocorreu principalmente em Unidades de Terapia Intensiva, com duração mínima de 12 a 16 horas, e teve como fundamentos de indicação critérios específicos, tais como a relação PaO2/FiO2, a saturação de oxigênio e a frequência respiratória. As complicações mais prevalentes da sua utilização foram: extubação acidental, lesão por pressão e edema facial. Identificou-se a redução da hipoxemia e da mortalidade como principais desfechos evidenciados na amostra. Conclusão: os desfechos positivos sobressaíram-se face às complicações. São necessários vários ciclos de pronação do paciente, fator causador de possível sobrecarga de trabalho da equipe de saúde. Portanto, são importantes um adequado dimensionamento dos profissionais, uma equipe treinada e protocolos institucionais específicos a fim de se garantir a segurança do paciente nesse contexto.
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O instrumento PRISMA Extension for Scoping Reviews foi utilizado para a redação do estudo. As buscas foram realizadas em sete bases de dados, resultando em 2.441 estudos dos quais 12 compõem a amostra. Uma análise descritiva dos dados foi realizada empregando frequências relativas e absolutas. Resultados: a utilização da posição prona ocorreu principalmente em Unidades de Terapia Intensiva, com duração mínima de 12 a 16 horas, e teve como fundamentos de indicação critérios específicos, tais como a relação PaO2/FiO2, a saturação de oxigênio e a frequência respiratória. As complicações mais prevalentes da sua utilização foram: extubação acidental, lesão por pressão e edema facial. Identificou-se a redução da hipoxemia e da mortalidade como principais desfechos evidenciados na amostra. Conclusão: os desfechos positivos sobressaíram-se face às complicações. São necessários vários ciclos de pronação do paciente, fator causador de possível sobrecarga de trabalho da equipe de saúde. Portanto, são importantes um adequado dimensionamento dos profissionais, uma equipe treinada e protocolos institucionais específicos a fim de se garantir a segurança do paciente nesse contexto.Objetivo: describir las evidencias científicas acerca de la utilización de la posición prona en la atención al paciente con insuficiencia respiratoria aguda provocada por COVID-19. Método: se trata de una revisión de escopo. El instrumento PRISMA Extension for Scoping Reviews fue utilizado para la redacción del estudio. Las búsquedas fueron realizadas en siete bases de datos, resultando en 2.441 estudios de los cuales 12 integran la muestra. Un análisis descriptivo de los datos fue desarrollado empleando frecuencias relativas y absolutas. Resultados: la utilización de la posición prona ocurrió principalmente en Unidades de Terapia Intensiva, con duración mínima de 12 a 16 horas, y tuvo como fundamentos de indicación criterios específicos, tales como la relación PaO2/FiO2, la saturación de oxígeno y la frecuencia respiratoria. Las complicaciones más frecuentes de su uso fueron: desintubación accidental, lesión por presión y edema facial. Se identificó la reducción de la hipoxemia y de la mortalidad como principales resultados evidenciados en la muestra. Conclusión: los resultados positivos se destacaran ante las complicaciones. Son necesarios varios ciclos de pronación del paciente, factor causante de una posible sobrecarga de trabajo del equipo de salud. Por lo tanto, son importantes un adecuado dimensionamiento de los profesionales, un equipo capacitado y protocolos institucionales específicos a fin de garantizar la seguridad del paciente en ese contexto.Objective: to describe scientific evidence regarding the use of prone positioning in the care provided to patients with acute respiratory failure caused by COVID-19. Method: this is a scoping review. PRISMA Extension for Scoping Reviews was used to support the writing of this study. The search was conducted in seven databases and resulted in 2,441 studies, 12 of which compose the sample. Descriptive statistics, such as relative and absolute frequencies, was used to analyze data. Results: prone positioning was mainly adopted in Intensive Care Units, lasted from a minimum of 12 up to 16 hours, and its prescription was based on specific criteria, such as PaO2/FiO2 ratio, oxygen saturation, and respiratory rate. The most prevalent complications were: accidental extubation, pressure ulcer, and facial edema. Decreased hypoxemia and mortality rates were the main outcomes reported. Conclusion: positive outcomes outweighed complications. Various cycles of prone positioning are needed, which may cause potential work overload for the health staff. Therefore, an appropriate number of trained workers is necessary, in addition to specific institutional protocols to ensure patient safety in this context.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2021-01-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/18508810.1590/1518-8345.4732.3397Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 29 (2021); e3397Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 29 (2021); e3397Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 29 (2021); e33971518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/185088/171320https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/185088/171321https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/185088/171322Copyright (c) 2021 Revista Latino-Americana de Enfermagemhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAraújo, Marília Souto deSantos, Marina Marisa Palhano dosSilva, Carlos Jordão de AssisMenezes, Rejane Maria Paiva deFeijão, Alexsandra Rodrigues Medeiros, Soraya Maria de2021-05-18T17:22:16Zoai:revistas.usp.br:article/185088Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-05-18T17:22:16Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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