Origem e distribuição do nervo isquiático em ovinos sem raça definida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcelos, Bruno Gomes
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Santos, Márcia Carolina Domingues, Santos, Amilton Cesar dos, Viana, Diego Carvalho, Honorato, Angelita das Graças de Oliveira, Pereira, Cheston César Honorato, Borelli, Vicente, Silva, Frederico Ozanam Carneiro e
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/77752
Resumo: O presente trabalho estudou, por meio de dissecações, a origem e distribuição do nervo isquiático em 30 fetos de ovinos (Ovis aries) sem raça definida, machos ou fêmeas, obtidos de abortos, natimortos e mortes naturais de fêmeas gestantes de núcleos criatórios na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Injetou-se formaldeído a 10% por meio de canulação da aorta descendente torácica e, posteriormente, o material foi mantido submerso na referida solução por um período mínimo de 48 horas antes do início das dissecações. O nervo isquiático originou-se do ramo ventral do último nervo espinhal lombar, ora do sexto nervo espinhal lombar (L6), ora do sétimo (L7), quando presente, e dos ramos ventrais dos primeiro e segundo nervos espinhais sacrais (S1 e S2, respectivamente), podendo apresentar a contribuição do ramo ventral do terceiro nervo espinhal sacral (S3). O nervo isquiático cedeu ramos aos músculos: glúteo superficial, glúteo médio, glúteo acessório, glúteo profundo, gêmeo, quadrado femoral, adutor, bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso. Os ramos terminais do nervo isquiático foram os nervos tibial e fibular comum, tendo suas origens distalmente ao trocânter maior do fêmur. Estatisticamente, através da aplicação do teste de Wilcoxon (0,05), não houve diferenças significativas entre as frequências dos ramos musculares do nervo isquiático e os antímeros, independentemente do número de ramos musculares.
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spelling Origem e distribuição do nervo isquiático em ovinos sem raça definidaOrigin and distribution of the ischiatic nerve in mixed-breed sheepanatomyinnervationlumbosacral plexussmall ruminantsanatomiainervaçãoplexo lombossacralpequenos ruminantesO presente trabalho estudou, por meio de dissecações, a origem e distribuição do nervo isquiático em 30 fetos de ovinos (Ovis aries) sem raça definida, machos ou fêmeas, obtidos de abortos, natimortos e mortes naturais de fêmeas gestantes de núcleos criatórios na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Injetou-se formaldeído a 10% por meio de canulação da aorta descendente torácica e, posteriormente, o material foi mantido submerso na referida solução por um período mínimo de 48 horas antes do início das dissecações. O nervo isquiático originou-se do ramo ventral do último nervo espinhal lombar, ora do sexto nervo espinhal lombar (L6), ora do sétimo (L7), quando presente, e dos ramos ventrais dos primeiro e segundo nervos espinhais sacrais (S1 e S2, respectivamente), podendo apresentar a contribuição do ramo ventral do terceiro nervo espinhal sacral (S3). O nervo isquiático cedeu ramos aos músculos: glúteo superficial, glúteo médio, glúteo acessório, glúteo profundo, gêmeo, quadrado femoral, adutor, bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso. Os ramos terminais do nervo isquiático foram os nervos tibial e fibular comum, tendo suas origens distalmente ao trocânter maior do fêmur. Estatisticamente, através da aplicação do teste de Wilcoxon (0,05), não houve diferenças significativas entre as frequências dos ramos musculares do nervo isquiático e os antímeros, independentemente do número de ramos musculares.Current research studied, by dissection, the origin and distribution of the ischiatic nerve in 30 fetuses of mixed-breed male or female sheep (Ovis aries), obtained from abortions, stillborns and natural deaths of pregnant females on farms in the Triângulo Mineiro region, state of Minas Gerais, Brazil. Formaldehyde 10% was injected through the cannulation of descending thoracic aorta and the material was kept immersed in the solution for at least 48 hours before dissection. The ischiatic nerve originated from the ventral branch of the last lumbar spinal nerve, either from the sixth lumbar spinal nerve (L6) or from the seventh (L7), when present, and from the ventral branches of first and second sacral spinalnerves (S1 and S2, respectively), and possibly from the ventral branch of third sacral spinal nerve (S3). The ischiatic nerve provided branches to the superficial gluteal, middle gluteal, accessory gluteal, deep gluteal, gemelli, quadratus femoris, adductor, biceps femoris, semitendinosus and semimembranosus muscles. The tibial and common peroneal nerves were the terminal branches of the ischiatic nerve, originating distally towards the greater trochanter of the femur bone. Wilcoxon’s test (0.05) showed that statistically there were no significant differences between the frequencies of the muscular branches of the ischiatic nerve and the antimeres, regardless of the number of muscular branches.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2014-09-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/7775210.11606/issn.1678-4456.v51i2p102-110Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 51 Núm. 2 (2014); 102-110Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 51 No. 2 (2014); 102-110Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 51 n. 2 (2014); 102-110Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 51 N. 2 (2014); 102-1101678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/77752/87492Vasconcelos, Bruno GomesSantos, Márcia Carolina DominguesSantos, Amilton Cesar dosViana, Diego CarvalhoHonorato, Angelita das Graças de OliveiraPereira, Cheston César HonoratoBorelli, VicenteSilva, Frederico Ozanam Carneiro einfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-23T04:06:17Zoai:revistas.usp.br:article/77752Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:43:51.395869Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false
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