Má percepção da limitação aos fluxos aéreos em pacientes com asma moderada a grave
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Pneumologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-35862001000400004 |
Resumo: | Introdução: Este estudo avaliou a percepção da obstrução das vias aéreas em pacientes ambulatoriais com asma moderada a grave e a capacidade da ausculta torácica em identificar a limitação aos fluxos aéreos. Métodos: Trinta e três pacientes foram avaliados em sete visitas semanais usando escores de sintomas por meio de escala visual analógica de sintomas (EVAS, 0-100mm), índice clínico de hiper-reatividade brônquica (1-10), a classificação clínica de gravidade da asma (GINA, 1-4) e um escore de ausculta torácica (EAT, 0-5), espirometria e pico de fluxo expiratório (PFE), que foram correlacionados por meio do coeficiente de Spearman. Os pacientes foram classificados como percebedores (--1 <FONT FACE=Symbol>£ </FONT>r < 0) e não percebedores (0 <= r <= 1) através das correlações entre a EVAS para dispnéia e o VEF1. A correlação entre a ausculta e a obstrução brônquica foi considerada acurada quando um r <= --0,5 (EAT vs. VEF1) era observado. Resultados: Dezessete asmáticos (51,5%) não perceberam acuradamente o grau de obstrução das vias aéreas (não-percebedores). Nenhuma característica clínica pôde distinguir os grupos. Apenas 39,4% das correlações individuais entre EAT e VEF1 indicaram discriminação acurada pela ausculta. Asma grave não foi associada com ausculta não-acurada ou com má percepção neste estudo. Conclusão: Uma proporção significativa desta amostra de asmáticos não percebeu acuradamente a obstrução das vias aéreas. Além disso, o exame torácico mostrou ser um marcador inadequado da limitação aos fluxos aéreos em asmáticos moderados a graves, estáveis e ambulatoriais. |
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