Pesquisa sobre tabagismo entre médicos de Rio Grande, RS: prevalência e perfil do fumante

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HALTY,LUÍS SUÁREZ
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: HÜNTTNER,MAURA DUMONT, OLIVEIRA NETTO,ISABEL DE, FENKER,THAIS, PASQUALINI,TATIANA, LEMPEK,BERENICE, SANTOS,ADRIANA, MUNIZ,ALESSANDRA
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal de Pneumologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-35862002000200004
Resumo: O tabagismo é um grave problema de saúde pública. A luta antitabágica está em grande parte alicerçada nos profissionais da área da saúde, em especial, nos médicos. O médico frente à sua comunidade é um modelo de conduta e como tal deve dar o exemplo de não fumar. Objetivo: Avaliar a magnitude e distribuição do tabagismo na população médica de Rio Grande, RS, e caracterizar o perfil do fumante. Método: Os dados foram obtidos no ano de 1999, através da aplicação e análise de questionário, elaborado segundo modelo proposto pela OMS, entre 333 médicos, sendo 213 (64%) homens e 120 (36%) mulheres. A média de idade da amostra foi de 43 (± 10,5) anos, com 65,1% no grupo de 30 a 50 anos. Resultados: Constatou-se prevalência de tabagismo atual de 18,3% (15,9% fumantes regulares + 2,4% fumantes ocasionais). A prevalência de tabagismo regular quanto ao gênero foi de 17,8% entre homens e 12,5% entre mulheres, sem diferença estatisticamente significante (p > 0,05). O consumo de cigarros foi, em média, de 24,3 maços/ano, sendo maior no sexo masculino e aumentando com a idade. Verificou-se que 86,8% dos fumantes iniciaram o tabagismo antes dos 20 anos de idade, tendo por motivação, em 63,2% dos casos, a vontade própria e/ou influência dos amigos. Conclusão: Embora a prevalência tabágica entre os médicos rio-grandinos seja inferior à de outros países, ainda é inaceitável, visto que esta categoria tem papel determinante na prevenção e na luta antitabágica, justificando uma campanha contra o fumo entre eles.
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