Evaluation of produced water toxicity from an oil maritime terminal through Skeletonema costatum toxicity tests

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aidar, Elizabeth
Data de Publicação: 1999
Outros Autores: Sigaud-Kutner, Teresa C. S., Bicega, Márcia C., Schinke, Katya P., Gianesella, Sania M. F., Braga, Elisabete S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Revista Brasileira de Oceanografia (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbo/article/view/6846
Resumo: A toxicidade do efluente líquido do "Dutos e Terminais Centro-Oeste São Paulo" (DTCS) terminal marítimo de petróleo da PETROBRAS, em São Sebastião (SP, Brasil), cujo principal componente é a água de produção, foi avaliada através de testes de toxicidade com a diatomácea Skeletonema costatum. Amostras de dois efluentes (A e B), previamente tratados pela PETROBRAS, foram utilizadas nos experimentos. As duas amostras apresentaram alta salinidade (A=67‰; B=62‰) e baixo valor de pH (6,2), enquanto que as suas concentrações de sulfetos, fenóis e hidrocarbonetos de petróleo dissolvidos/dispersos, bem como os seus valores de DBO e DQO, foram bastante distintos. Nos experimentos de toxicidade, os frascos experimentais, em triplicata, para cada tratamento foram expostos à radiação luminosa fluorescente de 266 µm² S-1 e mantidas em um ciclo luz/escuro de 10 h/14 h, a uma temperatura de 24 :t 2ºC. Os valores de CE50 não puderam ser determinados com precisão para o efluente A: após 60 h e 132 h do início dos experimentos esses valores estavam abaixo de 3% e entre 3-6% da concentração de efluente, respectivamente. Foi observado sinergismo entre a toxicidade e a salinidade do efluente sobre o crescimento de S. costatum. O efluente B apresentou uma toxicidade mais elevada: os valores de CEso foram 0,17% e 0,40% da concentração do efluente, após 48 h e 96 h, respectivamente. Estes resultados evidenciaram claramente os efeitos deletérios dos compostos orgânicos residuais contidos no efluente líquido do DTCS, sobre S. costatum. Pode-se concluir que a disposição do efluente nas águas do canal de São Sebastião poderá ser prejudicial à biota local.
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