Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Paulo Tormenta
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43744
Resumo: Vania Toledo photographed the Brazilian actors and celebrities who dotted the fancies of Portuguese television viewers in the years immediately following the Carnation Revolution of April 25, 1974. This social influence is analogous to a new urban yearning. Only in the periphery of cities was there the necessary space for creating a new life for these people. This desire for progress would affirmatively and optimistically guide the consolidation of the Portuguese government over the following decades, guiding Portugal's economy on a path leading into the European Union in 1986. It also formed the basis of domestic policy for a growing openness to the logic of European markets. In this context, we see cities spreading out to their suburban areas, transforming those territories into an urban sprawl of somewhat indistinct, anonymous clusters that overlapped the fields, creating the concept of the metropolitan area. The belief in some tangibility of the process, also motivated by the small size of architectural studios, held the intellectual debate away from public opinion. These studios focused on small scales and tried to compromise between the real possibilities of the national economy and the overwhelming growth of the suburbs. Siza Vieira delineated the guidelines of Portuguese architecture during this period. The precision of his designs combined the reasoning of several Portuguese architects. The sobriety of Siza's architecture, together with his restraint in the use of standard materials, limited an iconic appropriation of his work. The grandeur was replaced by a desire for delicacy, materialized around a formal synthesis extracted from an archeology of architecture itself.
id USP-58_8fac2efa455b26a629ca3bfac4918bb1
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/43744
network_acronym_str USP-58
network_name_str Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
repository_id_str
spelling Suburbia - metropolitanism in contemporary PortugalSuburbia - metropolitanismo en Portugal contemporáneoSuburbia, metropolitanismo no Portugal contemporâneoMetropolitanismoSubúrbioPortugalMetropolitanismoSubúrbioPortugalMetropolitanismSuburbiaPortugalVania Toledo photographed the Brazilian actors and celebrities who dotted the fancies of Portuguese television viewers in the years immediately following the Carnation Revolution of April 25, 1974. This social influence is analogous to a new urban yearning. Only in the periphery of cities was there the necessary space for creating a new life for these people. This desire for progress would affirmatively and optimistically guide the consolidation of the Portuguese government over the following decades, guiding Portugal's economy on a path leading into the European Union in 1986. It also formed the basis of domestic policy for a growing openness to the logic of European markets. In this context, we see cities spreading out to their suburban areas, transforming those territories into an urban sprawl of somewhat indistinct, anonymous clusters that overlapped the fields, creating the concept of the metropolitan area. The belief in some tangibility of the process, also motivated by the small size of architectural studios, held the intellectual debate away from public opinion. These studios focused on small scales and tried to compromise between the real possibilities of the national economy and the overwhelming growth of the suburbs. Siza Vieira delineated the guidelines of Portuguese architecture during this period. The precision of his designs combined the reasoning of several Portuguese architects. The sobriety of Siza's architecture, together with his restraint in the use of standard materials, limited an iconic appropriation of his work. The grandeur was replaced by a desire for delicacy, materialized around a formal synthesis extracted from an archeology of architecture itself.Vania Toledo fotografou os atores e celebridades brasileiras que mapearam o imaginário português, nos primeiros anos que se seguiram à revolução de 25 de abril de 1974. Essa influência social é análoga a uma nova aspiração urbana. Apenas a periferia continha amplitude espacial necessária para o desenvolvimento de uma nova tipologia de vida. É esse desejo de progresso que orientará, de modo afirmativo e otimista, a sedimentação do Estado português, ao longo das décadas que se seguiram à revolução de 25 de abril de 1974. A economia nacional é, então, norteada em um percurso que conduzirá à integração do Estado na União Europeia, em 1986, estruturando-se, por essa via, em crescente abertura às lógicas de mercado, toda a base da política interna. Nesse contexto, verifica-se o alastramento urbano das cidades para as suas áreas suburbanas, transformando o território em uma mancha, algo indistinta, de aglomerados anônimos que se sobrepuseram aos campos, criando, em desmesura, o conceito de área metropolitana. A crença em uma certa tangibilidade do processo e das obras, também motivada pela pequena dimensão dos gabinetes de arquitetura, manteve o debate erudito afastado da opinião pública, centrando-se na pequena escala e no melhor compromisso entre as reais possibilidades da economia nacional e o crescimento avassalador do subúrbio. Siza Vieira referencia, de modo determinante, a linha de rumo da arquitetura portuguesa nesse período. A sua obra, materializada na precisão do desenho, agregou o discurso dos arquitetos portugueses. A sobriedade da arquitetura de Siza, associada à contenção na utilização de materiais de série, aguentou uma suposta apropriação mais icônica de seu trabalho. A imponência foi substituída por um desejo de delicadeza, orientado em torno de referências formais, sintetizadas a partir de uma arqueologia da arquitetura em si mesma.Vania Toledo fotografió a los actores y celebridades brasileñas que han mapeado el imaginario portugués, en los primeros años después de la revolución del 25 de abril de 1974. Esta influencia social es análoga a una nueva aspiración urbana. Sólo la periferia contenía la amplitud espacial necesaria para el desarrollo de un nuevo tipo de vida. Es este deseo de progreso lo que impulsará, de modo afirmativo y optimista, la sedimentación del Estado portugués, en las décadas que siguieron a la revolución del 25 de abril de 1974. La economía nacional es entonces norteada por un camino que llevará a la integración del Estado a la Unión Europea en 1986, estructurándose, de esta manera, en una apertura creciente hacia las lógicas del mercado, toda la base de la política interna. En este contexto, se lleva a cabo la expansión urbana de las ciudades para sus áreas suburbanas, transformando el territorio en una mancha, algo indistinta, de aglomerados anónimos que se superpusieran a los campos, creando en la desmesura el concepto de área metropolitana. La creencia en una cierta tangibilidad del proceso y de las obras, también motivada por la pequeña dimensión de los talleres de arquitectura, mantuvo el debate erudito alejado de la opinión pública, centralizándose en la pequeña escala y en el mejor compromiso entre las posibilidades reales de la economía nacional y el crecimiento avasallador del suburbio. Siza Vieira define, de manera determinante, la línea de dirección de la arquitectura portuguesa en este período. Su trabajo, materializado en la precisión del diseño, unió el discurso de los arquitectos portugueses. La sobriedad de la arquitectura de Siza, junto con la moderación en el uso de materiales en serie, refrenó una posible apropiación más icónica de su obra. La grandeza fue reemplazada por un deseo de delicadeza, basado en las referencias formales sintetizadas a partir de una arqueología de la propia arquitectura.Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/4374410.11606/issn.2317-2762.v18i30p44-54PosFAUUSP; v. 18 n. 30 (2011); 44-54Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 18 No. 30 (2011); 44-54Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 18 Núm. 30 (2011); 44-542317-27621518-9554reponame:Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43744/47366Copyright (c) 2011 Paulo Tormenta Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccessPinto, Paulo Tormenta2019-12-02T16:49:15Zoai:revistas.usp.br:article/43744Revistahttp://www.revistas.usp.br/posfauPUBhttp://www.revistas.usp.br/posfau/oairvposfau@usp.br||2317-27621518-9554opendoar:2019-12-02T16:49:15Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
Suburbia - metropolitanismo en Portugal contemporáneo
Suburbia, metropolitanismo no Portugal contemporâneo
title Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
spellingShingle Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
Pinto, Paulo Tormenta
Metropolitanismo
Subúrbio
Portugal
Metropolitanismo
Subúrbio
Portugal
Metropolitanism
Suburbia
Portugal
title_short Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
title_full Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
title_fullStr Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
title_full_unstemmed Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
title_sort Suburbia - metropolitanism in contemporary Portugal
author Pinto, Paulo Tormenta
author_facet Pinto, Paulo Tormenta
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pinto, Paulo Tormenta
dc.subject.por.fl_str_mv Metropolitanismo
Subúrbio
Portugal
Metropolitanismo
Subúrbio
Portugal
Metropolitanism
Suburbia
Portugal
topic Metropolitanismo
Subúrbio
Portugal
Metropolitanismo
Subúrbio
Portugal
Metropolitanism
Suburbia
Portugal
description Vania Toledo photographed the Brazilian actors and celebrities who dotted the fancies of Portuguese television viewers in the years immediately following the Carnation Revolution of April 25, 1974. This social influence is analogous to a new urban yearning. Only in the periphery of cities was there the necessary space for creating a new life for these people. This desire for progress would affirmatively and optimistically guide the consolidation of the Portuguese government over the following decades, guiding Portugal's economy on a path leading into the European Union in 1986. It also formed the basis of domestic policy for a growing openness to the logic of European markets. In this context, we see cities spreading out to their suburban areas, transforming those territories into an urban sprawl of somewhat indistinct, anonymous clusters that overlapped the fields, creating the concept of the metropolitan area. The belief in some tangibility of the process, also motivated by the small size of architectural studios, held the intellectual debate away from public opinion. These studios focused on small scales and tried to compromise between the real possibilities of the national economy and the overwhelming growth of the suburbs. Siza Vieira delineated the guidelines of Portuguese architecture during this period. The precision of his designs combined the reasoning of several Portuguese architects. The sobriety of Siza's architecture, together with his restraint in the use of standard materials, limited an iconic appropriation of his work. The grandeur was replaced by a desire for delicacy, materialized around a formal synthesis extracted from an archeology of architecture itself.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-12-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43744
10.11606/issn.2317-2762.v18i30p44-54
url https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43744
identifier_str_mv 10.11606/issn.2317-2762.v18i30p44-54
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43744/47366
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2011 Paulo Tormenta Pinto
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2011 Paulo Tormenta Pinto
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.
dc.source.none.fl_str_mv PosFAUUSP; v. 18 n. 30 (2011); 44-54
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 18 No. 30 (2011); 44-54
Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP; Vol. 18 Núm. 30 (2011); 44-54
2317-2762
1518-9554
reponame:Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
collection Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online)
repository.name.fl_str_mv Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv rvposfau@usp.br||
_version_ 1797231648238993408