Levrero, Mario. O romance luminoso. Tradução de Antônio Xerxenesky. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 645 p.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furtado, Pedro Barbosa Rudge
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Caracol (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/caracol/article/view/172994
Resumo: Objetivamos, nesta resenha crítica, interpretar O romance luminoso, de Mario Levrero, por meio, principalmente, das dualidades pulsionais entre a melancolia e a vontade de viver do protagonista. Dentro dos ciclos de profunda tristeza de Mario, movimentados ao sabor da fragmentária escrita diarística, encontramos processos de proteção do eu, sobretudo em uma espécie de mania-sublimatória, integrada ao veio fantasioso do escritor, que o anima a enxergar o porvir. Para isso, fizemos uso de reflexões teóricas de Marcello Duarte Mathias (1997) acerca do gênero diário e nos embasamos em noções, advindas da psicanálise, de Sigmund Freud (2019) e Joel Birman (2008) sobre a melancolia e a sublimação.
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