Empoderamento e qualidade de vida de adolescentes trabalhadores assistidos por uma entidade filantrópica de apoio ao adolescente
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/84863 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi medir o empoderamento de adolescentes trabalhadores e testar sua possível associação com a qualidade de vida. Estudo transversal realizado com 363 adolescentes trabalhadores assistidos por uma Entidade Filantrópica de Apoio ao Adolescente. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de dois questionários, sendo um utilizado para mensurar a qualidade de vida (WHOQoL-Bref) e as questões sobre empoderamento do Questionário Integrado para Medir Capital Social do Banco Mundial (QIMCS). A variável dependente (empoderamento) foi construída pelo agrupamento dos participantes, por meio da análise de segmentação. O teste Kruskal-Wallis foi utilizado para a comparação dos escores dos domínios do WHOQoL-Bref (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) entre os clusters, com 5% de significância. Em relação à análise de segmentação, 126 (34,7%) adolescentes foram classificados como de baixo empoderamento, 161 (44,4%) formaram o grupo moderado e 70 (19,3%) possuíam maior empoderamento. O cluster com alto empoderamento apresentou as maiores médias dos escores de qualidade de vida em todos os domínios. O teste Kruskal-Wallis revelou diferenças estaticamente significantes entre os clusters para os domínios psicológico (p=0,001), relações sociais (p=0,003) e global (p=0,024). Concluiu-se que melhores escores de qualidade de vida foram encontrados no grupo de adolescentes com maior empoderamento. |
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Empoderamento e qualidade de vida de adolescentes trabalhadores assistidos por uma entidade filantrópica de apoio ao adolescente Empowerment and quality of life of working adolescents supported by a brazilian NGO O objetivo deste trabalho foi medir o empoderamento de adolescentes trabalhadores e testar sua possível associação com a qualidade de vida. Estudo transversal realizado com 363 adolescentes trabalhadores assistidos por uma Entidade Filantrópica de Apoio ao Adolescente. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de dois questionários, sendo um utilizado para mensurar a qualidade de vida (WHOQoL-Bref) e as questões sobre empoderamento do Questionário Integrado para Medir Capital Social do Banco Mundial (QIMCS). A variável dependente (empoderamento) foi construída pelo agrupamento dos participantes, por meio da análise de segmentação. O teste Kruskal-Wallis foi utilizado para a comparação dos escores dos domínios do WHOQoL-Bref (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) entre os clusters, com 5% de significância. Em relação à análise de segmentação, 126 (34,7%) adolescentes foram classificados como de baixo empoderamento, 161 (44,4%) formaram o grupo moderado e 70 (19,3%) possuíam maior empoderamento. O cluster com alto empoderamento apresentou as maiores médias dos escores de qualidade de vida em todos os domínios. O teste Kruskal-Wallis revelou diferenças estaticamente significantes entre os clusters para os domínios psicológico (p=0,001), relações sociais (p=0,003) e global (p=0,024). Concluiu-se que melhores escores de qualidade de vida foram encontrados no grupo de adolescentes com maior empoderamento. The scope of this work is to assess the empowerment of working adolescents and test its possible association with their quality of life. This was a transversal study held with 363 working adolescents that are assisted by a Charity Institution. Data was gathered by applying two questionnaires, one used to measure the quality of life (WHOQoL-Bref), the other were the questions on empowerment from the Integrated Questionnaire for the Measurement of Social Capital (SC-IQ) from the World Bank. The dependent variable (empowerment) was constructed by grouping participants, upon segmentation analysis. The Kruskal-Wallis test was used to compare the scores of the WHOQoL-Bref domains (physical, psychological, social relations and environment) among the clusters, with 5% significance. With regard to the segmentation analysis, 126 (34.7%) adolescents were classified as having low empowerment, 161 (44.4%) formed the intermediary group and 70 (19.3%) had greater empowerment. The cluster with high empowerment had the highest quality of life score averages in all domains. The Kruskal-Wallis test revealed statistically significant difference between the clusters in the psychological (p=0,001), social relations (p=0,003) and global (p=0,024) domains. We conclude that the best quality of life scores were found in the group of adolescents with greater empowerment. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2014-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/8486310.1590/S0104-12902014000100019Saúde e Sociedade; v. 23 n. 1 (2014); 238-251Saúde e Sociedade; Vol. 23 No. 1 (2014); 238-251Saúde e Sociedade; Vol. 23 Núm. 1 (2014); 238-2511984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/84863/87589Campos, Ana Cristina Viana Borges, Carolina Marques Lucas, Simone Dutra Vargas, Andrea Maria Duarte Ferreira e Ferreira, Efigênia info:eu-repo/semantics/openAccess2014-09-25T16:26:14Zoai:revistas.usp.br:article/84863Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2014-09-25T16:26:14Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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