Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100320 |
Resumo: | Resumo Objetivo Compreender o papel das redes de apoio no cuidado de crianças acometidas pela Síndrome Congênita pelo Vírus Zika. Métodos Estudo qualitativo, realizado em Centro de Referência Estadual em Neurodesenvolvimento, no nordeste brasileiro, entre abril de 2017 e fevereiro de 2018. Participaram pais de crianças com microcefalia atendidos no local. Foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas, sendo três com pai e mãe e 15 somente com mães, totalizando 21 participantes. A amostra foi definida pelo critério de saturação e foi utilizada análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados Os resultados são apresentados a partir das categorias de análise “rede informal” e “rede formal”. A rede de apoio informal, especialmente os avós, exerceu importante suporte emocional e financeiro aos pais. As redes sociais virtuais se destacaram como espaço de compartilhamento de informações e experiências. Quanto à rede de apoio formal, as famílias estabeleceram vínculos mais fortes com profissionais da atenção especializada que ofertaram suporte técnico e acolhimento aos pais e às crianças. Já a atenção primária desempenhou mais o papel de encaminhamento para a atenção especializada. Foram relatados diferentes graus de resolutividade por parte dos municípios, em termos de programas, de atuação de gestores e de profissionais. Conclusão As redes informais e formais atuaram de modo complementar no tratamento e apoio às crianças com Síndrome Congênita pelo Vírus Zika. A inserção em diferentes redes informais possibilitou apoio social para enfrentar o impacto provocado pela doença. Apesar do investimento do Ministério da Saúde na atenção primária foi identificada fragilidade neste nível de atenção. |
id |
USP-8_adc9cb81ec6f7983525d853f4de443cc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0103-21002022000100320 |
network_acronym_str |
USP-8 |
network_name_str |
Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de paisFamíliaPaisMicrocefaliaInfecção por zika vírusApoio socialResumo Objetivo Compreender o papel das redes de apoio no cuidado de crianças acometidas pela Síndrome Congênita pelo Vírus Zika. Métodos Estudo qualitativo, realizado em Centro de Referência Estadual em Neurodesenvolvimento, no nordeste brasileiro, entre abril de 2017 e fevereiro de 2018. Participaram pais de crianças com microcefalia atendidos no local. Foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas, sendo três com pai e mãe e 15 somente com mães, totalizando 21 participantes. A amostra foi definida pelo critério de saturação e foi utilizada análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados Os resultados são apresentados a partir das categorias de análise “rede informal” e “rede formal”. A rede de apoio informal, especialmente os avós, exerceu importante suporte emocional e financeiro aos pais. As redes sociais virtuais se destacaram como espaço de compartilhamento de informações e experiências. Quanto à rede de apoio formal, as famílias estabeleceram vínculos mais fortes com profissionais da atenção especializada que ofertaram suporte técnico e acolhimento aos pais e às crianças. Já a atenção primária desempenhou mais o papel de encaminhamento para a atenção especializada. Foram relatados diferentes graus de resolutividade por parte dos municípios, em termos de programas, de atuação de gestores e de profissionais. Conclusão As redes informais e formais atuaram de modo complementar no tratamento e apoio às crianças com Síndrome Congênita pelo Vírus Zika. A inserção em diferentes redes informais possibilitou apoio social para enfrentar o impacto provocado pela doença. Apesar do investimento do Ministério da Saúde na atenção primária foi identificada fragilidade neste nível de atenção.Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100320Acta Paulista de Enfermagem v.35 2022reponame:Acta Paulista de Enfermagem (Online)instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:USP10.37689/acta-ape/2022ao02912info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Roama Paulo Ulisses Vaz daLamy,Zeni CarvalhoOliveira,Poliana Soares deCarvalho,Ruth Helena de Souza Britto Ferreira dePereira,Marina Uchoa LopesGuimarães,Carolina Nívea MoreiraBatista,Rosangela Fernandes LucenaNascimento,Maria do Desterro Soares Brandãopor2022-03-03T00:00:00Zoai:scielo:S0103-21002022000100320Revistahttp://www.scielo.br/apePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpape@unifesp.br||schirmer.janine@unifesp.br1982-01940103-2100opendoar:2022-03-03T00:00Acta Paulista de Enfermagem (Online) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
title |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
spellingShingle |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais Costa,Roama Paulo Ulisses Vaz da Família Pais Microcefalia Infecção por zika vírus Apoio social |
title_short |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
title_full |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
title_fullStr |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
title_full_unstemmed |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
title_sort |
Síndrome congênita pelo vírus zika: análise das redes de apoio de pais |
author |
Costa,Roama Paulo Ulisses Vaz da |
author_facet |
Costa,Roama Paulo Ulisses Vaz da Lamy,Zeni Carvalho Oliveira,Poliana Soares de Carvalho,Ruth Helena de Souza Britto Ferreira de Pereira,Marina Uchoa Lopes Guimarães,Carolina Nívea Moreira Batista,Rosangela Fernandes Lucena Nascimento,Maria do Desterro Soares Brandão |
author_role |
author |
author2 |
Lamy,Zeni Carvalho Oliveira,Poliana Soares de Carvalho,Ruth Helena de Souza Britto Ferreira de Pereira,Marina Uchoa Lopes Guimarães,Carolina Nívea Moreira Batista,Rosangela Fernandes Lucena Nascimento,Maria do Desterro Soares Brandão |
author2_role |
author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa,Roama Paulo Ulisses Vaz da Lamy,Zeni Carvalho Oliveira,Poliana Soares de Carvalho,Ruth Helena de Souza Britto Ferreira de Pereira,Marina Uchoa Lopes Guimarães,Carolina Nívea Moreira Batista,Rosangela Fernandes Lucena Nascimento,Maria do Desterro Soares Brandão |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Família Pais Microcefalia Infecção por zika vírus Apoio social |
topic |
Família Pais Microcefalia Infecção por zika vírus Apoio social |
description |
Resumo Objetivo Compreender o papel das redes de apoio no cuidado de crianças acometidas pela Síndrome Congênita pelo Vírus Zika. Métodos Estudo qualitativo, realizado em Centro de Referência Estadual em Neurodesenvolvimento, no nordeste brasileiro, entre abril de 2017 e fevereiro de 2018. Participaram pais de crianças com microcefalia atendidos no local. Foram realizadas 18 entrevistas semiestruturadas, sendo três com pai e mãe e 15 somente com mães, totalizando 21 participantes. A amostra foi definida pelo critério de saturação e foi utilizada análise de conteúdo na modalidade temática. Resultados Os resultados são apresentados a partir das categorias de análise “rede informal” e “rede formal”. A rede de apoio informal, especialmente os avós, exerceu importante suporte emocional e financeiro aos pais. As redes sociais virtuais se destacaram como espaço de compartilhamento de informações e experiências. Quanto à rede de apoio formal, as famílias estabeleceram vínculos mais fortes com profissionais da atenção especializada que ofertaram suporte técnico e acolhimento aos pais e às crianças. Já a atenção primária desempenhou mais o papel de encaminhamento para a atenção especializada. Foram relatados diferentes graus de resolutividade por parte dos municípios, em termos de programas, de atuação de gestores e de profissionais. Conclusão As redes informais e formais atuaram de modo complementar no tratamento e apoio às crianças com Síndrome Congênita pelo Vírus Zika. A inserção em diferentes redes informais possibilitou apoio social para enfrentar o impacto provocado pela doença. Apesar do investimento do Ministério da Saúde na atenção primária foi identificada fragilidade neste nível de atenção. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-01-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100320 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100320 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.37689/acta-ape/2022ao02912 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo |
publisher.none.fl_str_mv |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
Acta Paulista de Enfermagem v.35 2022 reponame:Acta Paulista de Enfermagem (Online) instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
collection |
Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Acta Paulista de Enfermagem (Online) - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
ape@unifesp.br||schirmer.janine@unifesp.br |
_version_ |
1748858269551558656 |