Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galdiano, Isadora Vilarinho
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Oliveira, Tainã Batista de, Silva, Luciana Duarte Novais, Annoni, Raquel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239
Resumo: Indivíduos criticamente enfermos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) podem apresentarperdas de reservas físicas e cognitivas que aumentam a vulnerabilidade frente a eventos adversos, caracterizandoa síndrome da fragilidade. O objetivo do estudo foi delinear a prevalência de fragilidade autorreferida em pacientescriticamente enfermos acordados e alertas internados na UTI de um hospital escola. Foram incluídos indivíduos adultos (≥18 anos), internados por, pelo menos 48 horas nas UTI de um hospital escola de Uberaba-MG, que encontravamse alertas no momento da avaliação. O indivíduo foi estimulado a referir seu nível de fragilidade utilizando a Escala de Fragilidade Clínica (EFC). Indivíduos com EFC de 1 a 3 foram considerados não frágeis, 4 vulneráveis e maior que 5, frágeis. Foram incluídos 50  indivíduos com idade entre 44 e 78 anos com predominância do sexo masculino. A prevalência de indivíduos frágeis foi nula, 1 indivíduo foi considerado vulnerável e os demais foram considerados não frágeis com predominância da categoria 3, com 64% da população. Ao analisar os dados demográficos e clínicos nas diferentes pontuações da EFC não foi observado diferença estatisticamente significante entre sexo e idade entre as categorias analisadas. O índice de comorbidade funcional foi crescente nas categorias analisadas, (p=0,05).A prevalência de fragilidade  autorreferida foi nula em pacientes criticamente enfermos internados em um hospital escola de Uberaba-MG. Escalas autorreferidas para avaliação de fragilidade podem ser incapazes de identificar acuradamente indivíduos frágeis.
id USP-9_fa3f1d01098d66048966984ff384ba40
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/193239
network_acronym_str USP-9
network_name_str Fisioterapia e Pesquisa
repository_id_str
spelling Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertasPrevalencia de fragilidad autodeclarada en pacientes críticamente enfermos despiertos y alertasPrevalence of self-reported frailty in awake and alert critically ill patientsUnidades de Terapia IntensivaPacientes InternadosHospitais de EnsinoDebilidade MuscularUnidades de Cuidados IntensivosPacientes InternosHospitales de EnseñanzaDebilidad MuscularIntensive Care UnitsInpatientsHospitals, TeachingMuscle WeaknessIndivíduos criticamente enfermos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) podem apresentarperdas de reservas físicas e cognitivas que aumentam a vulnerabilidade frente a eventos adversos, caracterizandoa síndrome da fragilidade. O objetivo do estudo foi delinear a prevalência de fragilidade autorreferida em pacientescriticamente enfermos acordados e alertas internados na UTI de um hospital escola. Foram incluídos indivíduos adultos (≥18 anos), internados por, pelo menos 48 horas nas UTI de um hospital escola de Uberaba-MG, que encontravamse alertas no momento da avaliação. O indivíduo foi estimulado a referir seu nível de fragilidade utilizando a Escala de Fragilidade Clínica (EFC). Indivíduos com EFC de 1 a 3 foram considerados não frágeis, 4 vulneráveis e maior que 5, frágeis. Foram incluídos 50  indivíduos com idade entre 44 e 78 anos com predominância do sexo masculino. A prevalência de indivíduos frágeis foi nula, 1 indivíduo foi considerado vulnerável e os demais foram considerados não frágeis com predominância da categoria 3, com 64% da população. Ao analisar os dados demográficos e clínicos nas diferentes pontuações da EFC não foi observado diferença estatisticamente significante entre sexo e idade entre as categorias analisadas. O índice de comorbidade funcional foi crescente nas categorias analisadas, (p=0,05).A prevalência de fragilidade  autorreferida foi nula em pacientes criticamente enfermos internados em um hospital escola de Uberaba-MG. Escalas autorreferidas para avaliação de fragilidade podem ser incapazes de identificar acuradamente indivíduos frágeis.Los individuos críticamente enfermos que ingresan en unidades de cuidados intensivos (UCI) pueden presentar pérdidas de reservas físicas y  cognitivas, que aumentan su vulnerabilidad ante eventos adversos y caracterizan el síndrome de fragilidad. El objetivo de este estudio fue delimitar la prevalencia de fragilidad  autodeclarada en pacientes  críticamente enfermos despiertos y alertas hospitalizados en UCI de un hospital escuela. Participaron individuos adultos (≥18 años), hospitalizados por al menos 48 horas en las UCI de un hospital escuela de Uberaba (Minas Gerais, Brasil), que estaban alertas en el momento de laevaluación. Se estimuló al individuo a informar su nivel de fragilidad utilizando la Escala de Fragilidad Clínica (EFC). Los niveles de 1 a 3 de EFC evaluaban a los individuos como no frágiles; 4 como vulnerables; y superior a 5 como frágiles. Participaron 50 individuos de los 44 años a los 78 años, predominantemente hombres. La prevalencia de individuos frágiles fue nula, 1 individuo se evaluó como vulnerable, y los demás como no  frágiles, con un predominio de la categoría 3 en el 64% de la población. Al evaluar los datos demográficos y clínicos en las diferentes puntuaciones de EFC no se encontró diferencias estadísticamente significativas entre sexo y edad entre las categorías  analizadas. El índice de comorbilidad funcional tuvo un aumento en las categorías analizadas (p=0,05). La prevalencia de fragilidad autodeclarada fue nula en pacientes críticamente enfermos ingresados en un hospital escuela en Uberaba (Minas Gerais). Las escalas autodeclaradas para evaluar la fragilidad no parecen ser útiles para  identificar con exactitud a los individuos frágiles.Critically ill subjects admitted to intensive care units (ICU) might experience physical and cognitive reserves losses that increase their vulnerability to adverse events –characterizing frailty syndrome. This study aimed to delineate the prevalence of self-reported frailty in awake and alert critically ill patients admitted to the ICU of a teaching hospital. We included adult subjects (≥18 years old), admitted for at least 48 hours in the ICU of a teaching hospital in the city of Uberaba, state of Minas Gerais (MG), Brazil, who were alertat the time of the assessment. Subjects were encouraged to report their level of frailty using the Clinical Frailty Scale (CFS). Subjects with a CFS of 1 to 3 were considered non-fragile, 4 vulnerable, and greater than 5 frail. 50 subjects aged 44 to 78 years, mostly males, were evaluated. The prevalence offrail subjects was null, one subject was considered vulnerable and the others were considered non-frail, in which category 3 prevailed in 64% of the population. When analyzing thedemographic and clinical data in the different CFS scores, no statistically significant difference was observed between gender and age in the analyzed categories. The functionalcomorbidity index was increasing in the analyzed categories, (p=0.05). The prevalence of self-reported frailty was null in critically ill patients admitted to this teaching hospital in Uberaba-MG. Self-reported frailty assessment scales may be inaccurate to identify frail subjects.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2023-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/19323910.1590/1809-2950/21017028032021Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 28 No. 3 (2021); 358-364Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 28 Núm. 3 (2021); 358-364Fisioterapia e Pesquisa; v. 28 n. 3 (2021); 358-3642316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239/178083https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239/178084Copyright (c) 2021 Galdiano IV, Oliveira TB, Silva LDN, Annoni Rhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGaldiano, Isadora Vilarinho Oliveira, Tainã Batista de Silva, Luciana Duarte NovaisAnnoni, Raquel 2023-05-26T12:42:40Zoai:revistas.usp.br:article/193239Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T12:42:40Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
Prevalencia de fragilidad autodeclarada en pacientes críticamente enfermos despiertos y alertas
Prevalence of self-reported frailty in awake and alert critically ill patients
title Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
spellingShingle Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
Galdiano, Isadora Vilarinho
Unidades de Terapia Intensiva
Pacientes Internados
Hospitais de Ensino
Debilidade Muscular
Unidades de Cuidados Intensivos
Pacientes Internos
Hospitales de Enseñanza
Debilidad Muscular
Intensive Care Units
Inpatients
Hospitals, Teaching
Muscle Weakness
title_short Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
title_full Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
title_fullStr Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
title_full_unstemmed Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
title_sort Prevalência de fragilidade autorreferida em pacientes criticamente enfermos acordados e alertas
author Galdiano, Isadora Vilarinho
author_facet Galdiano, Isadora Vilarinho
Oliveira, Tainã Batista de
Silva, Luciana Duarte Novais
Annoni, Raquel
author_role author
author2 Oliveira, Tainã Batista de
Silva, Luciana Duarte Novais
Annoni, Raquel
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Galdiano, Isadora Vilarinho
Oliveira, Tainã Batista de
Silva, Luciana Duarte Novais
Annoni, Raquel
dc.subject.por.fl_str_mv Unidades de Terapia Intensiva
Pacientes Internados
Hospitais de Ensino
Debilidade Muscular
Unidades de Cuidados Intensivos
Pacientes Internos
Hospitales de Enseñanza
Debilidad Muscular
Intensive Care Units
Inpatients
Hospitals, Teaching
Muscle Weakness
topic Unidades de Terapia Intensiva
Pacientes Internados
Hospitais de Ensino
Debilidade Muscular
Unidades de Cuidados Intensivos
Pacientes Internos
Hospitales de Enseñanza
Debilidad Muscular
Intensive Care Units
Inpatients
Hospitals, Teaching
Muscle Weakness
description Indivíduos criticamente enfermos internados em unidades de terapia intensiva (UTI) podem apresentarperdas de reservas físicas e cognitivas que aumentam a vulnerabilidade frente a eventos adversos, caracterizandoa síndrome da fragilidade. O objetivo do estudo foi delinear a prevalência de fragilidade autorreferida em pacientescriticamente enfermos acordados e alertas internados na UTI de um hospital escola. Foram incluídos indivíduos adultos (≥18 anos), internados por, pelo menos 48 horas nas UTI de um hospital escola de Uberaba-MG, que encontravamse alertas no momento da avaliação. O indivíduo foi estimulado a referir seu nível de fragilidade utilizando a Escala de Fragilidade Clínica (EFC). Indivíduos com EFC de 1 a 3 foram considerados não frágeis, 4 vulneráveis e maior que 5, frágeis. Foram incluídos 50  indivíduos com idade entre 44 e 78 anos com predominância do sexo masculino. A prevalência de indivíduos frágeis foi nula, 1 indivíduo foi considerado vulnerável e os demais foram considerados não frágeis com predominância da categoria 3, com 64% da população. Ao analisar os dados demográficos e clínicos nas diferentes pontuações da EFC não foi observado diferença estatisticamente significante entre sexo e idade entre as categorias analisadas. O índice de comorbidade funcional foi crescente nas categorias analisadas, (p=0,05).A prevalência de fragilidade  autorreferida foi nula em pacientes criticamente enfermos internados em um hospital escola de Uberaba-MG. Escalas autorreferidas para avaliação de fragilidade podem ser incapazes de identificar acuradamente indivíduos frágeis.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-02-23
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239
10.1590/1809-2950/21017028032021
url https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239
identifier_str_mv 10.1590/1809-2950/21017028032021
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239/178083
https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/193239/178084
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Galdiano IV, Oliveira TB, Silva LDN, Annoni R
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Galdiano IV, Oliveira TB, Silva LDN, Annoni R
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
dc.source.none.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 28 No. 3 (2021); 358-364
Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 28 Núm. 3 (2021); 358-364
Fisioterapia e Pesquisa; v. 28 n. 3 (2021); 358-364
2316-9117
1809-2950
reponame:Fisioterapia e Pesquisa
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Fisioterapia e Pesquisa
collection Fisioterapia e Pesquisa
repository.name.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||revfisio@usp.br
_version_ 1787713740701958144