O problema do mal e o jornalismo - (por) uma epistemologia da notícia.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://doi.org/10.11606/D.27.2019.tde-31072019-114450 |
Resumo: | O problema do mal é crucial para o campo da comunicação e, na construção noticiosa, apresenta um importante papel epistemológico na definição dos valores-notícia. Isso pode ser postulado desde o nascimento da história do jornalismo. Aventa-se aqui a hipótese de que ao nos comunicarmos, a primeira função que desejamos executar é a transmissão dos valores negativos; comunicamos primeiro aquilo que é o mal (a tragédia, a ameaça, a morte, etc) e só depois confabulamos a respeito do resto, pois que o mal implica em uma transformação direta do cotidiano. O mal, portanto, passa na dianteira em tudo aquilo que tange a representação dos fatos, pois que há uma dissimetria acerca dos valores da vida. Essa fisionomia recôndita da comunicação humana, que permanece no emaranhado de dados subjetivos que comunicamos uns com os outros, essa expressa necessidade de subentender o negativo na transmissão dos fatos, é a epistemologia conjunta do campo comunicacional e da notícia como um todo. A necessidade da comunicação humana em transmitir o mal desemboca na construção da outra - a notícia. Surge então uma nova hipótese epistemológica para o campo da comunicação por meio da notícia. |
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