Avaliação longitudinal do estado periodontal de indivíduos com fissura de lábio, rebordo alveolar e palato

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bruno Nicoliello Moreira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.61.2014.tde-13012015-170210
Resumo: Dentre as malformações da face, as fissuras de lábio e palato, isoladas ou conjuntas, são o terceiro tipo de defeito congênito mais frequente no mundo. Para proporcionar um atendimento multidisciplinar aos pacientes com o intuito de reabilitá-los nos aspectos estético, funcional e psicológico, é necessário conhecer as particularidades dessa população. Sabe-se que alguns indivíduos apresentam maior risco de desenvolvimento de alguma forma da doença periodontal, e em um indivíduo há sítios em que a doença se desenvolve enquanto em outros isso não acontece. Nos indivíduos com fissura labiopalatina essa condição não deve ser diferente, entretanto existem poucos estudos que analisam qual a prevalência e a incidência da doença nesta população. Por esse motivo este estudo teve como objetivo avaliar longitudinalmente a situação periodontal de indivíduos com fissura de lábio, alvéolo e palato. Foram avaliados 30 indivíduos com fissura labiopalatina que acometem o rebordo alveolar matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, em Bauru. Os parâmetros clínicos avaliados foram: medida da profundidade de sondagem do sulco ou bolsa periodontal (PS), medida do nível de inserção clínica (NI), índice gengival (IG), índice de placa (IP), recessão gengival por vestibular (RV) e lingual (RL) de todos os dentes. A média da PS foi de 2,4 mm, da NI foi de 2,6 mm, do IG foi de 0,9, do IP foi de 1,0, da RV foi de 0,3 mm e da RL foi de 0,2 mm. Houve aumento das médias de PS e NI (p=<0,001) e diminuição das médias de IP e IG (p-<0,001) ao longo do tempo, mas a variação entre os sextantes não foi estatisticamente significante. Apesar da piora nos valores de profundidade de sondagem e nível de inserção clínica ao longo do tempo, essa piora não foi diferente entre os sextantes. Isso sugere que a fissura em si não configura um fator de risco para a doença periodontal.
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