Efeito do jateamento de óxido de alumínio e uso de selante industrial, na superfície de pilares protéticos Cone Morse, de restaurações implanto suportadas sobre a resistência ao contratorque

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fábio Sanches Magalhães Tunes
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.23.2012.tde-14092012-160152
Resumo: Problemas com desenho de conexões protéticas sobre implantes, microfendas, afrouxamento e, consequentemente, perdas das estruturas protéticas reabilitadoras são tópicos frequentes do estudo odontológico. Conexões do tipo Cone Morse, devido às suas características, diminuíram o índice desses problemas, abrindo uma nova perspectiva para o sucesso da prótese sobre implante. Contudo, ainda é frequente encontrar componentes que falham no desempenho, levando à falência da restauração, especialmente quando esses componentes não são bem ajustados, bem fixados ou, ainda, não possuem, na sua geometria, características suficientes para suportar as forças laterais e oclusais de um ciclo mastigatório. O objetivo deste estudo é avaliar a influência do jateamento com óxido de alumínio sobre a superfície externa dos componentes protéticos, separadamente e em conjunto, com um adesivo industrial, em uma tentativa de aumentar os valores de torque de abertura de componentes apertados em seu torque recomendado, pelo fabricante ou menor. Neste ensaio, foram utilizados 36 implantes da marca Straumann®, de 10mm de comprimento com diâmetro de 4,8 mm, os quais foram divididos em 6 grupos: Grupo 1 = controle, torque de 35 N.cm; Grupo 2 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 320) e torque de 35 N.cm; Grupo 3 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 320) e torque de 25 N.cm; Grupo 4 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 100) e torque de 25 N.cm; Grupo 5 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 320), aplicação de adesivo e torque de 25 N.cm; Grupo 6 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 100), aplicação de adesivo e torque de 25 N.cm, que receberam componentes protéticos sólidos de 5,5 mm de altura, regulares e alterados. As modificações incluídas foram o jateamento com partículas de óxido de alumínio (100 e 320 micra) e o uso de Loctite® 277 como adesivo industrial. Os conjuntos implante-componente foram levados até uma máquina de controle de tração, Instron®, e, após a sua calibração, as amostras dos grupos foram apertadas em 35 e 25 N.cm, com um conjunto catraca-torquímetro, com checagem visual e registro no software acoplado à máquina de ensaio. Após trinta dias, os grupos foram levados à máquina novamente e o conjunto abutment-implante foi desapertado, agora somente com registro no software da máquina de ensaio. Os valores e porcentagens da diferença entre torque de aperto e desaperto foram avaliados estatisticamente, e comparados entre os grupos. Para todas as associações, o valor de p deveria ser menor ou igual 0,05, para relevância. O grupo Jateado 35 N.cm, 320 micra, não apresentou valores mais altos do que o grupo Controle no momento do torque de desaperto, assim como os grupos Jateados 25 N.cm 100 e 320 micra. Os grupos Jateados 25 N.cm, 100 e 320 micra, com adesivo, mostraram uma resistência por volta de uma vez e meia maior, no torque de desaperto do que o grupo Controle 35 N.cm.
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Conexões do tipo Cone Morse, devido às suas características, diminuíram o índice desses problemas, abrindo uma nova perspectiva para o sucesso da prótese sobre implante. Contudo, ainda é frequente encontrar componentes que falham no desempenho, levando à falência da restauração, especialmente quando esses componentes não são bem ajustados, bem fixados ou, ainda, não possuem, na sua geometria, características suficientes para suportar as forças laterais e oclusais de um ciclo mastigatório. O objetivo deste estudo é avaliar a influência do jateamento com óxido de alumínio sobre a superfície externa dos componentes protéticos, separadamente e em conjunto, com um adesivo industrial, em uma tentativa de aumentar os valores de torque de abertura de componentes apertados em seu torque recomendado, pelo fabricante ou menor. Neste ensaio, foram utilizados 36 implantes da marca Straumann®, de 10mm de comprimento com diâmetro de 4,8 mm, os quais foram divididos em 6 grupos: Grupo 1 = controle, torque de 35 N.cm; Grupo 2 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 320) e torque de 35 N.cm; Grupo 3 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 320) e torque de 25 N.cm; Grupo 4 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 100) e torque de 25 N.cm; Grupo 5 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 320), aplicação de adesivo e torque de 25 N.cm; Grupo 6 = superfície jateada com óxido de alumínio (# 100), aplicação de adesivo e torque de 25 N.cm, que receberam componentes protéticos sólidos de 5,5 mm de altura, regulares e alterados. As modificações incluídas foram o jateamento com partículas de óxido de alumínio (100 e 320 micra) e o uso de Loctite® 277 como adesivo industrial. Os conjuntos implante-componente foram levados até uma máquina de controle de tração, Instron®, e, após a sua calibração, as amostras dos grupos foram apertadas em 35 e 25 N.cm, com um conjunto catraca-torquímetro, com checagem visual e registro no software acoplado à máquina de ensaio. Após trinta dias, os grupos foram levados à máquina novamente e o conjunto abutment-implante foi desapertado, agora somente com registro no software da máquina de ensaio. Os valores e porcentagens da diferença entre torque de aperto e desaperto foram avaliados estatisticamente, e comparados entre os grupos. Para todas as associações, o valor de p deveria ser menor ou igual 0,05, para relevância. O grupo Jateado 35 N.cm, 320 micra, não apresentou valores mais altos do que o grupo Controle no momento do torque de desaperto, assim como os grupos Jateados 25 N.cm 100 e 320 micra. Os grupos Jateados 25 N.cm, 100 e 320 micra, com adesivo, mostraram uma resistência por volta de uma vez e meia maior, no torque de desaperto do que o grupo Controle 35 N.cm. Problems with design of prosthetic implant connections, microleakage,! loosening which leads to loss of rehabilitative prosthetic structures are frequent topics of dental study. Morse taper connections, due to its characteristics, decreased the rate of these problems opening a new perspective to the success of the prosthesis supported over implant. However, it is still frequent to find components that fail in performance leading to failure of restoration especially when these components are not well adjusted, tightened or do not have in its geometry enough characteristics to support the occlusal and lateral forces in a masticatory cycle. The aim of this study is to evaluate the influence of blasting with aluminum oxide on the outer surface of the prosthetic components separately and in conjunction with an industrial adhesive in an attempt to increase the opening torque values of components tightened on their recommended torque by the manufacturer or less, therefore allowing the dentist an early intervention in the prosthetic rehabilitation. In this test, 36 Straumann® implants of 10mm high and 4,8mm wide were used. They were divided into six groups: Group 1 Solid abutments control group - 35 N.cm tightened; Group 2 - Solid sandblasted abutments, 35 N.cm aluminum oxide 320 microns size particles; Group 3 - Solid sandblasted abutments, 25 N.cm aluminum oxide 320 microns size particles; Group 4 - Solid sandblasted abutments, 25 N.cm aluminum oxide 100 microns size particles; Group 5 - Solid sandblasted abutments, 25 N.cm aluminum oxide 320 microns size particles with glue application; Group 6 - Solid sandblasted abutments, 25 N.cm aluminum oxide 100 microns size particles with glue application, which received 5,5 mm high regular and modified solid abutments. The included modifications were sandblasting with aluminum oxide particles (100 and 320 microns) and the use of Loctite® 277 as an industrial adhesive. The samples were taken to a traction control test machine, Instron ®, and after calibration the group samples were tightened on 35 and 25 N.cm with a ratchet-wrench set with visual check. The data was recorded in a software coupled to the test machine. After thirty days the groups were brought again to the test machine and the samples were untightened. At this point the resulting data was recorded only in the testing machine software. The values and percentages of the changes between the tightening and loosening torques were recorded and compared among the study groups. For all associations a p-value < 0.05 was considered significant. The group blasted 35 N.cm, 320 microns did not show higher values than the control group at the time of loosening torque as well as groups blasted 25 N.cm 100 and 320 microns. The groups blasted 25 N.cm, 100 and 320 microns with adhesive showed a resistance around one and a half times greater in the loosening torque than the control group 35 N.cm. https://doi.org/10.11606/D.23.2012.tde-14092012-160152info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:57:52Zoai:teses.usp.br:tde-14092012-160152Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:39:50.666414Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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