Variabilidade espacial da infiltração de água no solo em megaparcelas com e sem terraço

• Autor(a) principal: Raboni, Wander da Silva Ferreira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UTFPR (da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (RIUT))
• Texto Completo: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/29205
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Solos; Infiltração; Água; Soils; Seepage; Water

O processo em que a água passa da superfície para o interior do solo, verticalmente, denominado também de Infiltração de água no solo, é um fator importante no âmbito da agricultura, pois este determina o quanto de água será absorvido, infiltrado ou escoado, podendo então, relacionar o seu comportamento com a erosão hídrica, a contaminação de bacias hidrográficas próximas à área, pois locais com menor infiltração –geralmente ambientes com estado de compactação maior e com selamento artificial do solo-, acabam tornando a produção ainda mais onerosa. Com base nestas informações este experimento foi realizado com o objetivo de analisar a variação da infiltração de água no solo em áreas com terraço e onde os terraços foram removidos, no sudoeste do Paraná, que possuem em sua composição áreas com declividades acentuadas, podendo ter variabilidade de relevo desde plano até forte-ondulado. O experimento foi realizado na UTFPR, localizada no município de Dois Vizinhos - Paraná. O método submetido para avaliação da infiltração de água no solo foi o método dos anéis concêntricos, onde vinte e quatro pontos de amostragem foram selecionados, cada um dos pontos representados por três repetições, em mesma época de dois anos consecutivos–2019 e 2020.Os resultados obtidos da taxa de infiltração de água no solo foram expressos em mm h-1, onde no ano de 2019 houve variância de 107,8 mm h-1até 141,8 mm h-1 na megaparcela sem terraço e de 125,3 mm h-1 até 184,0 mm h-1. Já no ano de 2020 a diferença ocorrida foi significativa para a meia encosta, neste mesmo ano os resultados variaram de 74,3 mm h-1 a108,8 mm h-1–sem terraço, e de 60,0 mm h-1 até 132,8 mm h-1, na megaparcela com terraço. Os resultados foram expressados em mm h-1, onde no primeiro ano de experimento, não houve diferença significativa entre os tratamentos, e no segundo ano a diferença significativa ocorreu apenas na linha 5“meia-encosta”, onde a velocidade de infiltração de água no solo na megaparcela com terraço foi menor do que no ambiente sem terraço. Conclui-se que o terraceamento por si só não é garantia de um solo com alta velocidade de infiltração de água e que outros aspectos podem ser mais relevantes para este feito.