PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mantovani, Daniel
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Cardozo Filho, Lúcio, Corazza, Marcos Lúcio, Zanin, Gisella Maria, Tazinafo, Nilson Marcos, Costa, Silvio Claudio da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/683
Resumo: Dentre os diversos alimentos funcionais disponíveis atualmente, as isoflavonas se destacam pelos efeitos biológicos e benéficos à saúde humana (atividade estrogênica, anti-estrogênica, antioxidante, antifúngica, entre outros). As isoflavonas são abundantes na soja e seus derivados farináceos e subprodutos, como o melaço de soja. Na natureza, as isoflavonas são encontradas predominantemente na forma de glicosídicos (daidzina, genistina e glicitina), os quais não são assimilados pelo organismo, devido à presença deste açúcar em sua composição. Para que ocorra a assimilação das isoflavonas pelo organismo, é necessário que a mesma se encontre na forma aglicona (sem a presença da molécula de açúcar). O presente estudo propôs como objetivo a bioconversão de compostos glicosídicos em agliconas usando o melaço de soja como fonte de isoflavonas. A enzima -glicosidase utilizada na bioconversão foi produzida a partir de diferentes microrganismos filamentosos do gênero Aspergillus (niger ATCC 16404, oryzae ATCC 1003, niger isolado do solo empregando o processo de fermentação no estado sólido (FES) em meio ao substrato farelo de trigo. O maior valor de atividade enzimática determinado, 7,6 U/mg, obtido usando o Aspergillus oryzae ATCC 1003. E para a reação da hidrólise com extrato bruto enzimático contento -glicosidase a 40 oC por 30 minutos convertendo em 100% os compostos de isoflavonas glicosídicos em compostos de isoflavonas agliconas (daidzeína e genisteína). Todos os compostos obtidos, foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A metodologia proposta mostrou-se eficiente para bioconversão de glicosídicos em agliconas a partir do resíduo industrial de melaço de soja.
id UTFPR-3_fb0d37f21ae21d46423b17b3ad8bf250
oai_identifier_str oai:periodicos.utfpr:article/683
network_acronym_str UTFPR-3
network_name_str Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
repository_id_str
spelling PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONASDentre os diversos alimentos funcionais disponíveis atualmente, as isoflavonas se destacam pelos efeitos biológicos e benéficos à saúde humana (atividade estrogênica, anti-estrogênica, antioxidante, antifúngica, entre outros). As isoflavonas são abundantes na soja e seus derivados farináceos e subprodutos, como o melaço de soja. Na natureza, as isoflavonas são encontradas predominantemente na forma de glicosídicos (daidzina, genistina e glicitina), os quais não são assimilados pelo organismo, devido à presença deste açúcar em sua composição. Para que ocorra a assimilação das isoflavonas pelo organismo, é necessário que a mesma se encontre na forma aglicona (sem a presença da molécula de açúcar). O presente estudo propôs como objetivo a bioconversão de compostos glicosídicos em agliconas usando o melaço de soja como fonte de isoflavonas. A enzima -glicosidase utilizada na bioconversão foi produzida a partir de diferentes microrganismos filamentosos do gênero Aspergillus (niger ATCC 16404, oryzae ATCC 1003, niger isolado do solo empregando o processo de fermentação no estado sólido (FES) em meio ao substrato farelo de trigo. O maior valor de atividade enzimática determinado, 7,6 U/mg, obtido usando o Aspergillus oryzae ATCC 1003. E para a reação da hidrólise com extrato bruto enzimático contento -glicosidase a 40 oC por 30 minutos convertendo em 100% os compostos de isoflavonas glicosídicos em compostos de isoflavonas agliconas (daidzeína e genisteína). Todos os compostos obtidos, foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A metodologia proposta mostrou-se eficiente para bioconversão de glicosídicos em agliconas a partir do resíduo industrial de melaço de soja.Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)Capes - Cooperação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorMantovani, DanielCardozo Filho, LúcioCorazza, Marcos LúcioZanin, Gisella MariaTazinafo, Nilson MarcosCosta, Silvio Claudio da2011-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/68310.3895/S1981-36862011000200012Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial; v. 5, n. 2 (2011)1981-368610.3895/S1981-368620110002reponame:Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrialinstname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)instacron:UTFPRporhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/683/752Direitos autorais 2016 CC-BYhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2011-12-30T22:47:27Zoai:periodicos.utfpr:article/683Revistahttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbtaPUBhttps://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/oai||rbta-pg@utfpr.edu.br1981-36861981-3686opendoar:2011-12-30T22:47:27Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)false
dc.title.none.fl_str_mv PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
title PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
spellingShingle PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
Mantovani, Daniel
title_short PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
title_full PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
title_fullStr PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
title_full_unstemmed PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
title_sort PRESENÇA DE ISOFLAVONAS GLICOSÍDICAS EM RESÍDUO INDUSTRIAL E SUA BIOCONVERSÃO ENZIMÁTICA PARA TRANSFORMAÇÃO EM COMPOSTOS ISOFLAVONAS AGLICONAS
author Mantovani, Daniel
author_facet Mantovani, Daniel
Cardozo Filho, Lúcio
Corazza, Marcos Lúcio
Zanin, Gisella Maria
Tazinafo, Nilson Marcos
Costa, Silvio Claudio da
author_role author
author2 Cardozo Filho, Lúcio
Corazza, Marcos Lúcio
Zanin, Gisella Maria
Tazinafo, Nilson Marcos
Costa, Silvio Claudio da
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Capes - Cooperação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.contributor.author.fl_str_mv Mantovani, Daniel
Cardozo Filho, Lúcio
Corazza, Marcos Lúcio
Zanin, Gisella Maria
Tazinafo, Nilson Marcos
Costa, Silvio Claudio da
description Dentre os diversos alimentos funcionais disponíveis atualmente, as isoflavonas se destacam pelos efeitos biológicos e benéficos à saúde humana (atividade estrogênica, anti-estrogênica, antioxidante, antifúngica, entre outros). As isoflavonas são abundantes na soja e seus derivados farináceos e subprodutos, como o melaço de soja. Na natureza, as isoflavonas são encontradas predominantemente na forma de glicosídicos (daidzina, genistina e glicitina), os quais não são assimilados pelo organismo, devido à presença deste açúcar em sua composição. Para que ocorra a assimilação das isoflavonas pelo organismo, é necessário que a mesma se encontre na forma aglicona (sem a presença da molécula de açúcar). O presente estudo propôs como objetivo a bioconversão de compostos glicosídicos em agliconas usando o melaço de soja como fonte de isoflavonas. A enzima -glicosidase utilizada na bioconversão foi produzida a partir de diferentes microrganismos filamentosos do gênero Aspergillus (niger ATCC 16404, oryzae ATCC 1003, niger isolado do solo empregando o processo de fermentação no estado sólido (FES) em meio ao substrato farelo de trigo. O maior valor de atividade enzimática determinado, 7,6 U/mg, obtido usando o Aspergillus oryzae ATCC 1003. E para a reação da hidrólise com extrato bruto enzimático contento -glicosidase a 40 oC por 30 minutos convertendo em 100% os compostos de isoflavonas glicosídicos em compostos de isoflavonas agliconas (daidzeína e genisteína). Todos os compostos obtidos, foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). A metodologia proposta mostrou-se eficiente para bioconversão de glicosídicos em agliconas a partir do resíduo industrial de melaço de soja.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-12-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/683
10.3895/S1981-36862011000200012
url https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/683
identifier_str_mv 10.3895/S1981-36862011000200012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/683/752
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2016 CC-BY
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2016 CC-BY
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
dc.source.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial; v. 5, n. 2 (2011)
1981-3686
10.3895/S1981-368620110002
reponame:Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
instname:Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron:UTFPR
instname_str Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
instacron_str UTFPR
institution UTFPR
reponame_str Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
collection Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
repository.mail.fl_str_mv ||rbta-pg@utfpr.edu.br
_version_ 1787714436443668480