INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA A PARTIR DA VISÃO DE ALUNOS SEM DEFICIÊNCIADOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v14i2.2707

• Autor(a) principal: da SILVA, Giuliano Roberto; Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS) - Alfenas - MG; Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAMMON) - Lavras - MG; Centro Universitário do Sul de Minas (UNISMG) – Varginha – MG; Universidade de Franca (UNIFRAN) - Franca - SP; Secretaria Regional do Estado de Minas Gerais (SRE - Varginha) - Varginha - MG.
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: MUDESTO, Moísa Anselmo; Faculdade Presbiteriana Gammon (FAGAMMON) - Lavras - MG.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
• Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/2707

No âmbito escolar ainda há cenas de indiferença, distinção e marginalização de pessoas com deficiência. Essas ações auxiliam para que o rendimento escolar seja baixo e pode diminuir a auto-estima do indivíduo. Este estudo foi realizado como objetivo de avaliar a inclusão do aluno com deficiência nas aulas de Educação Física, considerando o discurso dos alunos sem deficiência, verificando, também, se durante as aulas o aluno com deficiência relaciona-se bem com o aluno sem deficiência, proporcionando, assim, uma inclusão efetiva.  Tratou-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e descritivo, e o instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. A amostra foi constituída por 35 alunos de uma escola da rede municipal da cidade de Lavras - MG, que se encontravam regularmente matriculados no Ensino Fundamental II, no oitavo ano, com idade entre 13 e 16 anos, sem nenhum tipo de deficiência, e obrigatoriamente, em sua turma houvesse uma pessoa com deficiência matriculada. Os resultados mostraram que o preconceito é um dos fatores que dificultam a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Educação Física, além de outro fator, que é a falta de colaboração por parte dos alunos considerados “normais”. Logo, verificou-se que através das falas dos alunos que convivem com a realidade da inclusão, que muito ainda precisa ser feito para que haja êxito neste processo.