CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
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Data de Publicação: | 2014 |
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Título da fonte: | Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399 |
Resumo: | Várias espécies vegetais são utilizadas na medicina popular, no entanto, pouco se conhece sobre seu potencial medicamentoso. Sabendo-se que a resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos está crescendo e a descoberta de novos medicamentos é limitada, torna-se importante a busca por novas substâncias originadas de plantas nativas como Ocotea odorifera (sassafrás). Neste trabalho, foi realizada a avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de caule, folhas e casca do caule dessa espécie. A avaliação da atividade antimicrobiana e a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foram realizadas por meio da técnica de difusão em ágar e microdiluição em caldo, respectivamente. Os micro-organismos testados foram Bacillus subtilis, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis H37, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida albicans e Saccharomyces cerevisae. Observou-se que houve formação de halos de inibição para as bactérias Gram-positivas com exceção do E. faecalis, que não apresentou halos de inibição assim como as bactérias Gram-negativas. Na determinação da CIM, verificou-se que concentrações entre 0,781 a 6,250 mg/mL foram capazes de inibir o crescimento das bactérias Gram-positivas.. No caso das leveduras somente Saccharomyces cerevisae mostrou-se sensível. Não houve formação de halos de inibição para M. tuberculosis. O extrato da casca do caule foi o mais efetivo. Os resultados obtidos permitem concluir que os extratos testados apresentam-se promissores para a obtenção de novas substancias com atividade antimicrobiana, principalmente sobre bactérias Gram-positiva. |
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CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399Ciencias BiológicasOcotea odorifera. Sassafrás. Atividade antimicrobiana. CIM. Difusão em ágar.Atividade antimicrobiana de extratos vegetaisVárias espécies vegetais são utilizadas na medicina popular, no entanto, pouco se conhece sobre seu potencial medicamentoso. Sabendo-se que a resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos está crescendo e a descoberta de novos medicamentos é limitada, torna-se importante a busca por novas substâncias originadas de plantas nativas como Ocotea odorifera (sassafrás). Neste trabalho, foi realizada a avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de caule, folhas e casca do caule dessa espécie. A avaliação da atividade antimicrobiana e a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foram realizadas por meio da técnica de difusão em ágar e microdiluição em caldo, respectivamente. Os micro-organismos testados foram Bacillus subtilis, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis H37, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida albicans e Saccharomyces cerevisae. Observou-se que houve formação de halos de inibição para as bactérias Gram-positivas com exceção do E. faecalis, que não apresentou halos de inibição assim como as bactérias Gram-negativas. Na determinação da CIM, verificou-se que concentrações entre 0,781 a 6,250 mg/mL foram capazes de inibir o crescimento das bactérias Gram-positivas.. No caso das leveduras somente Saccharomyces cerevisae mostrou-se sensível. Não houve formação de halos de inibição para M. tuberculosis. O extrato da casca do caule foi o mais efetivo. Os resultados obtidos permitem concluir que os extratos testados apresentam-se promissores para a obtenção de novas substancias com atividade antimicrobiana, principalmente sobre bactérias Gram-positiva.ABECUNIFAL-MGFAPEMIGROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MGCosta FERREIRA, Matheus Coutinho; UNIFAL-MGONO, Rafael Mayumi; UNIFAL-MGde CARVALHO, Lucas Castro; UNIFAL-MGSOARES, Dayane Fernandes; UNIFAL-MGVIEIRA, Daniela Cristina Macedo; Faculdade PitágorasCHAVASCO, Jorge Kleber; Universidade Federal de Alfenas2014-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/139910.5892/ruvrd.v12i1.1399Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 12, n. 1 (2014); 886-8942236-53621517-027610.5892/ruvrd.v12i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399/pdf_17110.5892/ruvrd.v12i1.1399.g1247Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-04-28T14:23:28ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI |
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