CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MG
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Costa FERREIRA, Matheus Coutinho; UNIFAL-MG, ONO, Rafael Mayumi; UNIFAL-MG, de CARVALHO, Lucas Castro; UNIFAL-MG, SOARES, Dayane Fernandes; UNIFAL-MG, VIEIRA, Daniela Cristina Macedo; Faculdade Pitágoras, CHAVASCO, Jorge Kleber; Universidade Federal de Alfenas
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399
Resumo: Várias espécies vegetais são utilizadas na medicina popular, no entanto, pouco se conhece sobre seu potencial medicamentoso. Sabendo-se que a resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos está crescendo e a descoberta de novos medicamentos é limitada, torna-se importante a busca por novas substâncias originadas de plantas nativas como Ocotea odorifera (sassafrás). Neste trabalho, foi realizada a avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de caule, folhas e casca do caule dessa espécie. A avaliação da atividade antimicrobiana e a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foram realizadas por meio da técnica de difusão em ágar e microdiluição em caldo, respectivamente. Os micro-organismos testados foram Bacillus subtilis, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis H37, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida albicans e Saccharomyces cerevisae. Observou-se que houve formação de halos de inibição para as bactérias Gram-positivas com exceção do E. faecalis, que não apresentou halos de inibição assim como as bactérias Gram-negativas. Na determinação da CIM, verificou-se que concentrações entre 0,781 a 6,250 mg/mL foram capazes de inibir o crescimento das bactérias Gram-positivas.. No caso das leveduras somente Saccharomyces cerevisae mostrou-se sensível. Não houve formação de halos de inibição para M. tuberculosis. O extrato da casca do caule foi o mais efetivo. Os resultados obtidos permitem concluir que os extratos testados apresentam-se promissores para a obtenção de novas substancias com atividade antimicrobiana, principalmente sobre bactérias Gram-positiva.
id UVRV-2_992e9d717678bb5c291be1185218e0db
oai_identifier_str oai:ojs.teste.unincor.br:article/1399
network_acronym_str UVRV-2
network_name_str Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
repository_id_str
spelling CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399Ciencias BiológicasOcotea odorifera. Sassafrás. Atividade antimicrobiana. CIM. Difusão em ágar.Atividade antimicrobiana de extratos vegetaisVárias espécies vegetais são utilizadas na medicina popular, no entanto, pouco se conhece sobre seu potencial medicamentoso. Sabendo-se que a resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos está crescendo e a descoberta de novos medicamentos é limitada, torna-se importante a busca por novas substâncias originadas de plantas nativas como Ocotea odorifera (sassafrás). Neste trabalho, foi realizada a avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de caule, folhas e casca do caule dessa espécie. A avaliação da atividade antimicrobiana e a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foram realizadas por meio da técnica de difusão em ágar e microdiluição em caldo, respectivamente. Os micro-organismos testados foram Bacillus subtilis, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis H37, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida albicans e Saccharomyces cerevisae. Observou-se que houve formação de halos de inibição para as bactérias Gram-positivas com exceção do E. faecalis, que não apresentou halos de inibição assim como as bactérias Gram-negativas. Na determinação da CIM, verificou-se que concentrações entre 0,781 a 6,250 mg/mL foram capazes de inibir o crescimento das bactérias Gram-positivas.. No caso das leveduras somente Saccharomyces cerevisae mostrou-se sensível. Não houve formação de halos de inibição para M. tuberculosis. O extrato da casca do caule foi o mais efetivo. Os resultados obtidos permitem concluir que os extratos testados apresentam-se promissores para a obtenção de novas substancias com atividade antimicrobiana, principalmente sobre bactérias Gram-positiva.ABECUNIFAL-MGFAPEMIGROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MGCosta FERREIRA, Matheus Coutinho; UNIFAL-MGONO, Rafael Mayumi; UNIFAL-MGde CARVALHO, Lucas Castro; UNIFAL-MGSOARES, Dayane Fernandes; UNIFAL-MGVIEIRA, Daniela Cristina Macedo; Faculdade PitágorasCHAVASCO, Jorge Kleber; Universidade Federal de Alfenas2014-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/139910.5892/ruvrd.v12i1.1399Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 12, n. 1 (2014); 886-8942236-53621517-027610.5892/ruvrd.v12i1reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)instacron:UVRVporhttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399/pdf_17110.5892/ruvrd.v12i1.1399.g1247Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verdeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-04-28T14:23:28ZRevistahttp://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/indexPRI
dc.title.none.fl_str_mv CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
title CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
spellingShingle CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
ROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MG
Ciencias Biológicas
Ocotea odorifera. Sassafrás. Atividade antimicrobiana. CIM. Difusão em ágar.
Atividade antimicrobiana de extratos vegetais
title_short CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
title_full CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
title_fullStr CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
title_full_unstemmed CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
title_sort CARACTERIZAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO DE Ocotea odorifera (VELLOZO) ROHWERdoi: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v12i1.1399
author ROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MG
author_facet ROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MG
Costa FERREIRA, Matheus Coutinho; UNIFAL-MG
ONO, Rafael Mayumi; UNIFAL-MG
de CARVALHO, Lucas Castro; UNIFAL-MG
SOARES, Dayane Fernandes; UNIFAL-MG
VIEIRA, Daniela Cristina Macedo; Faculdade Pitágoras
CHAVASCO, Jorge Kleber; Universidade Federal de Alfenas
author_role author
author2 Costa FERREIRA, Matheus Coutinho; UNIFAL-MG
ONO, Rafael Mayumi; UNIFAL-MG
de CARVALHO, Lucas Castro; UNIFAL-MG
SOARES, Dayane Fernandes; UNIFAL-MG
VIEIRA, Daniela Cristina Macedo; Faculdade Pitágoras
CHAVASCO, Jorge Kleber; Universidade Federal de Alfenas
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv UNIFAL-MG
FAPEMIG
dc.contributor.author.fl_str_mv ROGATTO, Julia Moraes; UNIFAL-MG
Costa FERREIRA, Matheus Coutinho; UNIFAL-MG
ONO, Rafael Mayumi; UNIFAL-MG
de CARVALHO, Lucas Castro; UNIFAL-MG
SOARES, Dayane Fernandes; UNIFAL-MG
VIEIRA, Daniela Cristina Macedo; Faculdade Pitágoras
CHAVASCO, Jorge Kleber; Universidade Federal de Alfenas
dc.subject.por.fl_str_mv Ciencias Biológicas
Ocotea odorifera. Sassafrás. Atividade antimicrobiana. CIM. Difusão em ágar.
Atividade antimicrobiana de extratos vegetais
topic Ciencias Biológicas
Ocotea odorifera. Sassafrás. Atividade antimicrobiana. CIM. Difusão em ágar.
Atividade antimicrobiana de extratos vegetais
description Várias espécies vegetais são utilizadas na medicina popular, no entanto, pouco se conhece sobre seu potencial medicamentoso. Sabendo-se que a resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos está crescendo e a descoberta de novos medicamentos é limitada, torna-se importante a busca por novas substâncias originadas de plantas nativas como Ocotea odorifera (sassafrás). Neste trabalho, foi realizada a avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de caule, folhas e casca do caule dessa espécie. A avaliação da atividade antimicrobiana e a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foram realizadas por meio da técnica de difusão em ágar e microdiluição em caldo, respectivamente. Os micro-organismos testados foram Bacillus subtilis, Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Mycobacterium tuberculosis H37, Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida albicans e Saccharomyces cerevisae. Observou-se que houve formação de halos de inibição para as bactérias Gram-positivas com exceção do E. faecalis, que não apresentou halos de inibição assim como as bactérias Gram-negativas. Na determinação da CIM, verificou-se que concentrações entre 0,781 a 6,250 mg/mL foram capazes de inibir o crescimento das bactérias Gram-positivas.. No caso das leveduras somente Saccharomyces cerevisae mostrou-se sensível. Não houve formação de halos de inibição para M. tuberculosis. O extrato da casca do caule foi o mais efetivo. Os resultados obtidos permitem concluir que os extratos testados apresentam-se promissores para a obtenção de novas substancias com atividade antimicrobiana, principalmente sobre bactérias Gram-positiva.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-07-16
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format
status_str
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399
10.5892/ruvrd.v12i1.1399
url http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399
identifier_str_mv 10.5892/ruvrd.v12i1.1399
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/1399/pdf_171
10.5892/ruvrd.v12i1.1399.g1247
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verde
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2021 Revista da Universidade Vale do Rio Verde
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv


dc.publisher.none.fl_str_mv ABEC
publisher.none.fl_str_mv ABEC
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 12, n. 1 (2014); 886-894
2236-5362
1517-0276
10.5892/ruvrd.v12i1
reponame:Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
instname:Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)
instacron:UVRV
instname_str Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)
instacron_str UVRV
institution UVRV
reponame_str Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
collection Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1734454435024732160