USOS DO SOLO E CONFLITOS NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NA BACIA DO RIBEIRÃO SANTANA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, José de Assis; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Três Corações, MG, Brasil
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Oliveira, Alisson Souza; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Três Corações, MG, Brasil, Alcantra, Eliana; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Três Corações, MG, Brasil, Marques, Rosângela Francisca de Paula Vitor; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Três Corações, MG, Brasil, Mendonça, Alexandre Tourino; Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), Três Corações, MG, Brasil
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Universidade Vale do Rio Verde (Online)
Texto Completo: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/6286
Resumo: Objetivou-se neste trabalho identificar os usos do solo na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Santana, delimitar as áreas de preservação permanente (APP’s) das nascentes e cursos d’água, e analisar as intervenções ambientais antrópicas capazes de causar impactos nos recursos hídricos na bacia. A classificação do uso do solo foi realizada no software Envi® utilizando-se de imagens do satélite CBERS 4. A delimitação das APP’s foi realizada no software ArcGis® 10.3. Ficou evidente acentuada intervenção humana na área de estudo, principalmente onde deveria haver mata nativa, como nas APP’s dos cursos d’água. Constatou-se 80,17% ocupados por algum tipo de atividade humana; como a cultura do cafeeiro, ocupação urbana, pastagem e extração mineral; como consequência destas atividades restam 19,83% de área coberta com vegetação nativa, que não atendem ao limite mínimo de 20% da Reserva Legal, admitindo o cômputo da APP. Conclui-se que o conflito de uso do solo nas APP’s das nascentes e das margens dos cursos d’água é acentuado, uma vez que praticamente a metade da área está sob interferência antrópica, com 49,49% (158,46 ha), onde o uso mais comum é a pastagem, seguido pelo cultivo do cafeeiro e a área urbana, restando 50,51 % (161,76 ha) de vegetação nativa.
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