Efeitos da eletroestimulação do músculo vasto medial oblíquo em portadores de síndrome da dor patelofemoral: uma análise eletromiográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia,Fabiana R.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Azevedo,Fábio M., Alves,Neri, Carvalho,Augusto C., Padovani,Carlos R., Negrão Filho,Rúben F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Physical Therapy
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-35552010000600005
Resumo: CONTEXTUALIZAÇÃO: O uso da eletromiografia de superfície (EMG-S) tem sido considerado como instrumento de avaliação quantitativa na síndrome da dor patelofemoral (SDPF). Tratamentos conservadores objetivam melhorar o alinhamento patelar, e a estimulação elétrica do músculo vasto medial oblíquo (VMO) tem sido considerada por ser seletiva e não causar irritação articular. OBJETIVO: Verificar o efeito de um programa de fortalecimento muscular com estimulação elétrica do VMO na SDPF por meio da capacidade de avaliação da EMG-S. MÉTODOS: Participaram deste estudo 10 mulheres jovens (idade: 23,1±4,9 anos; massa corporal: 66,8±14,0 kg; estatura: 1,63±6,9 cm; IMC: 25,1±5,6 kg/m²) com SDPF unilateral, as quais realizaram o teste funcional de subir degrau para captação da atividade eletromiográfica dos músculos VMO e vasto lateral (VL), antes e após um programa de estimulação elétrica do VMO. A eletroestimulação foi realizada três vezes por semana, durante seis semanas. Foram consideradas, para análise entre VMO e VL, as variáveis razão do tempo do início até o pico de ativação, razão da integral do sinal (teste t para amostras dependentes) e diferença de início de ativação (teste de Wilcoxon), com nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Os resultados mostraram que ocorreu alteração somente no comportamento eletromiográfico relativo à razão da integral do sinal, mostrando que, após o treinamento muscular, ocorreram mudanças na capacidade de geração da força. CONCLUSÃO: O uso da eletroestimulação deve ser considerado no sentido de complementar a abordagem terapêutica conservadora em portadores da SDFP e a análise da razão da integral do sinal de EMG-S, como instrumento de avaliação. Artigo registrado no Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) sob o número ACTRN 12609000079246.