Aspectos da ciclagem de nutrientes em função do gradiente topográfico, em uma Mata de Galeria no Distrito Federal.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice) |
Texto Completo: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/567744 |
Resumo: | A compreensao dos processos de ciclagem biogeoquímica nas Matas de Galeria pode ter implicações importantes na orientação de práticas de manejo e de políticas de conservação desses ecossistemas. Em função do gradiente de umidade na topografia do terreno e de diferenças entre estações seca e chuvosa, o presente trabalho teve como objetivos, estabelecer relações entre umidade e ciclagem de nutrientes, quantificar os estoques e caracterizar os fluxos de nutrientes em diversos compartimentos e propor modelos de funcionamento do ecossistema Mata de Galeria. O experimento foi estabelecido numa área de 100x100 m da Mata de Galeria do Córrego Pitoco, na Reserva Ecológica do IBGE, DF (15o56'41"S e 47o56'07"W). Como delineamento experimental foram estabelecidas três linhas de amostragem, paralelas ao córrego, distante 45m entre si denominadas, respectivamente, comunidade úmida (na margem do córrego), intermediária e seca (adjacente a uma área de Cerrado Típico). A disponibilidade de nutrientes (C orgânico, N total, N orgânico, NH4+, NO3-, P total, P orgânico, PO4 2-, K+, Ca2+, Mg2+, SO4 2-, Na+ e CI-) foi determinada na decomposição atmosférica, em três estágios, a saber, antes de atingir o dossel da vegetação, após atravessar o dossel, após atravessar a camada de serapilheira, e também, a composição química da solução do solo a 50 cm e da água do Córrego Pitoco. A média dos fluxos de NO3-, C orgânico, K+, Mg2+ e Cl- no lixiviado de dossel foi superior ao da deposição atmosférica, indicando que esses nutrientes são lixiviados no dossel acrescentados a solução proveniente da deposição atmosférica. Ao contrário, os fluxos de N total, NH4+, N orgânico, P total, Na+ e SO4 2- apresentaram média no lixiviado de dossel inferior ao da deposição atmosférica, indicando que esses nutrientes quando presentes na deposição atmosféricas são retidos pelo dossel da floresta. A deposição atmosférica desses elementos contribui substancialmente para a quantidade total desses nutrientes no lixiviado de dossel e parece ser relevante para o ecossistema Mata de Galeria. Os fluxos de C orgânico, N total, NO3-, NH4+, N orgânico, K+, Ca2+, Mg2+ e Cl- apresentaram média no lixiviado da serapilheira superior ao do lixiviado de dossel, indicando que esses nutrientes sao lixiviados na serapilheira. Ao contrário, P total SO4 2- e Na+ apresentam redução ao passar pela serapilheira, indicando que esses nutrientes quando provenientes do lixiviado de dossel sao retidos na serapilheira. Os valores dos fluxos de nutrientes no lixiviado de dossel e de serapiljheira apresentaram-se na ordem: C orgânico>K+>Ca2+>Cl->Mg2+>-Ntotal>SO 4 2->Na+> P total. No lixiviado de dossel de fluxos de C orgânico, K+Ca2+ e Mg2+ também se apresentam na ordem: comunidade seca> comunidade intermediária > comunidade úmida e os fluxos de C orgânico e N total apresentam-se na ordem: comunidade úmida>comunidade intermediária> comunidade seca. A coleta de serapilheira resultou no cálculo de produção anual, a determinação da composição química (N, P, K, Ca, Mg e S) da serapilheira, a estimativa da decomposição da serapilheira e o cálculo de retranslocação desses nutrientes em folhas de espécies lenhosas. Na comunidade úmida, onde a umidade do solo é maior, a produção anual de serapilheira é menor e a taxa de decomposição é maior que na comunidade seca. Em função da maior taxa de decomposição da serapilheira o estoque da serapilheira sobre o solo e o tempo de resistência de serapilheira no solo também são menores; e a despeito da maior umidade do solo há maior retranslocação de N e S e maior eficiência do uso de K, Ca, Mg e S pelas planta. Em contraste, onde há uma restrição hídrica na estação seca a concentração de Ca, Mg, e K nas folhas e na serapilheira é maior, ocorre imobilização de N e S durante a decomposição da serapilheira e é maior a eficiência do uso de N e P pelas plantas. O gradiente de umidade que ocorre em conseqüência do gradiente topográfico também influenciou a atividade biológica do solo, representada pela determinação mensal das taxas de mineralização e nitrificação de N e concentração de C da biomassa microbiana em solos. Estes parâmetros foram diretamente relacionados as variações de umidade do solo, isto é, são maiores na comunidade úmida. Os valores de composição isotópica de C (£ 13C) maiores nos solos na comunidade seca em relação à comunidade úmida pode estar relacionada ao aporte de matéria orgânica com valores mais altos de £ 13C. Valores de £ 13C maiores nas folhas verdes de espécies da comunidade seca em relação à espécies da comunidade úmida parecem estar associados à redução na disponibilidade de água no solo. Espécies lenhosas da comunidade úmida apresentaram valores maiores de composição isotópica de N (£ 15N) e de concentração de N em relação às espécies da comunidade seca, indicando que onde os solos possuem maior concentração de N, as folhas das plantas são mais enriquecidas em 15N. Ao contrário, onde o N é menos disponível no solo e nas plantas, aumenta a importância de outros mecanismos de obtenção e conservação de N. |
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O experimento foi estabelecido numa área de 100x100 m da Mata de Galeria do Córrego Pitoco, na Reserva Ecológica do IBGE, DF (15o56'41"S e 47o56'07"W). Como delineamento experimental foram estabelecidas três linhas de amostragem, paralelas ao córrego, distante 45m entre si denominadas, respectivamente, comunidade úmida (na margem do córrego), intermediária e seca (adjacente a uma área de Cerrado Típico). A disponibilidade de nutrientes (C orgânico, N total, N orgânico, NH4+, NO3-, P total, P orgânico, PO4 2-, K+, Ca2+, Mg2+, SO4 2-, Na+ e CI-) foi determinada na decomposição atmosférica, em três estágios, a saber, antes de atingir o dossel da vegetação, após atravessar o dossel, após atravessar a camada de serapilheira, e também, a composição química da solução do solo a 50 cm e da água do Córrego Pitoco. A média dos fluxos de NO3-, C orgânico, K+, Mg2+ e Cl- no lixiviado de dossel foi superior ao da deposição atmosférica, indicando que esses nutrientes são lixiviados no dossel acrescentados a solução proveniente da deposição atmosférica. Ao contrário, os fluxos de N total, NH4+, N orgânico, P total, Na+ e SO4 2- apresentaram média no lixiviado de dossel inferior ao da deposição atmosférica, indicando que esses nutrientes quando presentes na deposição atmosféricas são retidos pelo dossel da floresta. A deposição atmosférica desses elementos contribui substancialmente para a quantidade total desses nutrientes no lixiviado de dossel e parece ser relevante para o ecossistema Mata de Galeria. Os fluxos de C orgânico, N total, NO3-, NH4+, N orgânico, K+, Ca2+, Mg2+ e Cl- apresentaram média no lixiviado da serapilheira superior ao do lixiviado de dossel, indicando que esses nutrientes sao lixiviados na serapilheira. 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Na comunidade úmida, onde a umidade do solo é maior, a produção anual de serapilheira é menor e a taxa de decomposição é maior que na comunidade seca. Em função da maior taxa de decomposição da serapilheira o estoque da serapilheira sobre o solo e o tempo de resistência de serapilheira no solo também são menores; e a despeito da maior umidade do solo há maior retranslocação de N e S e maior eficiência do uso de K, Ca, Mg e S pelas planta. Em contraste, onde há uma restrição hídrica na estação seca a concentração de Ca, Mg, e K nas folhas e na serapilheira é maior, ocorre imobilização de N e S durante a decomposição da serapilheira e é maior a eficiência do uso de N e P pelas plantas. O gradiente de umidade que ocorre em conseqüência do gradiente topográfico também influenciou a atividade biológica do solo, representada pela determinação mensal das taxas de mineralização e nitrificação de N e concentração de C da biomassa microbiana em solos. Estes parâmetros foram diretamente relacionados as variações de umidade do solo, isto é, são maiores na comunidade úmida. Os valores de composição isotópica de C (£ 13C) maiores nos solos na comunidade seca em relação à comunidade úmida pode estar relacionada ao aporte de matéria orgânica com valores mais altos de £ 13C. Valores de £ 13C maiores nas folhas verdes de espécies da comunidade seca em relação à espécies da comunidade úmida parecem estar associados à redução na disponibilidade de água no solo. Espécies lenhosas da comunidade úmida apresentaram valores maiores de composição isotópica de N (£ 15N) e de concentração de N em relação às espécies da comunidade seca, indicando que onde os solos possuem maior concentração de N, as folhas das plantas são mais enriquecidas em 15N. Ao contrário, onde o N é menos disponível no solo e nas plantas, aumenta a importância de outros mecanismos de obtenção e conservação de N.Tese (Doutorado em Ecologia) - Departamento de Ecologia, Universidade de Brasilia, Brasília, DF.2011-04-10T11:11:11Z2011-04-10T11:11:11Z2011-04-10T11:11:11Z2011-04-10T11:11:11Z2004-04-2220042017-06-29T11:11:11Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis181 f.2004.http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/567744porPARRON, L. 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A compreensao dos processos de ciclagem biogeoquímica nas Matas de Galeria pode ter implicações importantes na orientação de práticas de manejo e de políticas de conservação desses ecossistemas. Em função do gradiente de umidade na topografia do terreno e de diferenças entre estações seca e chuvosa, o presente trabalho teve como objetivos, estabelecer relações entre umidade e ciclagem de nutrientes, quantificar os estoques e caracterizar os fluxos de nutrientes em diversos compartimentos e propor modelos de funcionamento do ecossistema Mata de Galeria. O experimento foi estabelecido numa área de 100x100 m da Mata de Galeria do Córrego Pitoco, na Reserva Ecológica do IBGE, DF (15o56'41"S e 47o56'07"W). Como delineamento experimental foram estabelecidas três linhas de amostragem, paralelas ao córrego, distante 45m entre si denominadas, respectivamente, comunidade úmida (na margem do córrego), intermediária e seca (adjacente a uma área de Cerrado Típico). A disponibilidade de nutrientes (C orgânico, N total, N orgânico, NH4+, NO3-, P total, P orgânico, PO4 2-, K+, Ca2+, Mg2+, SO4 2-, Na+ e CI-) foi determinada na decomposição atmosférica, em três estágios, a saber, antes de atingir o dossel da vegetação, após atravessar o dossel, após atravessar a camada de serapilheira, e também, a composição química da solução do solo a 50 cm e da água do Córrego Pitoco. A média dos fluxos de NO3-, C orgânico, K+, Mg2+ e Cl- no lixiviado de dossel foi superior ao da deposição atmosférica, indicando que esses nutrientes são lixiviados no dossel acrescentados a solução proveniente da deposição atmosférica. Ao contrário, os fluxos de N total, NH4+, N orgânico, P total, Na+ e SO4 2- apresentaram média no lixiviado de dossel inferior ao da deposição atmosférica, indicando que esses nutrientes quando presentes na deposição atmosféricas são retidos pelo dossel da floresta. 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Em contraste, onde há uma restrição hídrica na estação seca a concentração de Ca, Mg, e K nas folhas e na serapilheira é maior, ocorre imobilização de N e S durante a decomposição da serapilheira e é maior a eficiência do uso de N e P pelas plantas. O gradiente de umidade que ocorre em conseqüência do gradiente topográfico também influenciou a atividade biológica do solo, representada pela determinação mensal das taxas de mineralização e nitrificação de N e concentração de C da biomassa microbiana em solos. Estes parâmetros foram diretamente relacionados as variações de umidade do solo, isto é, são maiores na comunidade úmida. Os valores de composição isotópica de C (£ 13C) maiores nos solos na comunidade seca em relação à comunidade úmida pode estar relacionada ao aporte de matéria orgânica com valores mais altos de £ 13C. Valores de £ 13C maiores nas folhas verdes de espécies da comunidade seca em relação à espécies da comunidade úmida parecem estar associados à redução na disponibilidade de água no solo. Espécies lenhosas da comunidade úmida apresentaram valores maiores de composição isotópica de N (£ 15N) e de concentração de N em relação às espécies da comunidade seca, indicando que onde os solos possuem maior concentração de N, as folhas das plantas são mais enriquecidas em 15N. Ao contrário, onde o N é menos disponível no solo e nas plantas, aumenta a importância de outros mecanismos de obtenção e conservação de N. |
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