Preditores da insatisfação corporal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Nívea Maria de Souza Cruz
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/2901
Resumo: A grande pressão sociocultural para a aquisição de um padrão de beleza idealizado e os problemas físicos e psicológicos causados pelas constantes comparações sociais associadas à aparência física, têm-se tornado um relevante problema transcultural. Actualmente, a insatisfação corporal tem-se destacado como um fenómeno transversal a todas etnias, culturas e géneros, contudo, são as mulheres as que possuem os maiores níveis de insatisfação corporal. Ainda, diversos estudos mostram que as comparações ascendentes, a distorção da imagem corporal e o IMC são potenciais preditores da insatisfação corporal. Assim, considerando a pertinência do estudo para a sociedade portuguesa, pretende-se averiguar a existência da relação entre a comparação ascendente e a insatisfação corporal e a distorção da imagem corporal bem como confirmar se os preditores da insatisfação corporal podem ser generalizados às mulheres portuguesas. Para a realização do estudo correlacional, utilizámos uma amostra com 118 mulheres e aplicámos uma Escala de Silhuetas e dois questionários de auto-relato (Questionário de Comparação Social e Body Shape Questionnaire). Os resultados confirmaram que quanto maior for o nível de comparação ascendente maior será o nível de insatisfação corporal e da distorção da imagem corporal. Além disso, confirmamos que comparação ascendente associada a sentimentos negativos, a distorção de imagem corporal e o IMC são potenciais preditores da insatisfação corporal. Salienta-se que em estudos futuros a validação da escala de comparação social deve ser feita visto ser um instrumento utilizado apenas neste estudo.