Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Trancas, B |
Data de Publicação: |
2008 |
Outros Autores: |
Santos, NB,
Patrício, LD |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: |
http://hdl.handle.net/10400.10/19
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Resumo: |
O ópio era conhecido e usado com frequência na sociedade romana. A prática médica reconhecia-lhe utilidade como analgésico, soporífero, anti-tússico ou obstipante, bem como outras sem fundamento científico actual ou revestidas de propriedades quasimágicas. Era ainda utilizado como ingrediente em antídotos, panaceias e venenos. É feita uma compilação não exaustiva do uso do ópio de acordo com os autores, médicos e enciclopedistas da época. As representações mitológicas e literárias da papoila do ópio reflectiam os seus vários usos, sendo associada à prosperidade e fertilidade, ao sono, morte e submundo e à arte da medicina. Apesar do uso livre e frequente não há evidência concreta de fenómenos de dependência, excepto o putativo caso do imperador Marco Aurélio, tido como um dos casos mais prováveis de adição ao ópio. |