Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000100004 |
Resumo: | Nosso objetivo neste trabalho é propor uma estrutura mais articulada no nível vP em construções inergativas causativizadas no Português Brasileiro. Nessas estruturas, dois DPs agentes são licenciados e, portanto, para alocá-los, duas posições de argumento externo têm de ser projetadas, quais sejam Spec-VoiceP (DP agente) e Spec-vP (DP agente afetado). Para legitimar o estatuto agentivo dos dois argumentos em questão, valemo-nos do teste com modificadores adverbiais orientados para agente, tal como proposto por Pylkkänen (2002). Quando submetidas ao teste, as estruturas apresentam uma leitura ambígua, pois os advérbios podem ter escopo sobre os dois agentes. Ainda segundo esta autora, Causeº encontra-se presente em todas as construções causativas, apresentando variabilidade quanto ao tipo de argumento que seleciona, podendo ser (i) raiz, (ii) verbo ou (iii) fase. Assumimos que, em contextos com inergativos causativizados, Causeº seleciona um vP fásico. |
id |
RCAP_9e8aabfde732f218b005321051858d92 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0807-89672012000100004 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português BrasileirocausativasinergativosagenteambiguidadevP fásicoNosso objetivo neste trabalho é propor uma estrutura mais articulada no nível vP em construções inergativas causativizadas no Português Brasileiro. Nessas estruturas, dois DPs agentes são licenciados e, portanto, para alocá-los, duas posições de argumento externo têm de ser projetadas, quais sejam Spec-VoiceP (DP agente) e Spec-vP (DP agente afetado). Para legitimar o estatuto agentivo dos dois argumentos em questão, valemo-nos do teste com modificadores adverbiais orientados para agente, tal como proposto por Pylkkänen (2002). Quando submetidas ao teste, as estruturas apresentam uma leitura ambígua, pois os advérbios podem ter escopo sobre os dois agentes. Ainda segundo esta autora, Causeº encontra-se presente em todas as construções causativas, apresentando variabilidade quanto ao tipo de argumento que seleciona, podendo ser (i) raiz, (ii) verbo ou (iii) fase. Assumimos que, em contextos com inergativos causativizados, Causeº seleciona um vP fásico.Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho2012-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000100004Revista Diacrítica v.26 n.1 2012reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000100004Buthers,Christiane MirandaOliveira,Maria José Deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T16:58:25Zoai:scielo:S0807-89672012000100004Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:15:10.284356Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
title |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
spellingShingle |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro Buthers,Christiane Miranda causativas inergativos agente ambiguidade vP fásico |
title_short |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
title_full |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
title_fullStr |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
title_full_unstemmed |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
title_sort |
Da Estrutura Argumental dos Inergativos Causativizados no Português Brasileiro |
author |
Buthers,Christiane Miranda |
author_facet |
Buthers,Christiane Miranda Oliveira,Maria José De |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira,Maria José De |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Buthers,Christiane Miranda Oliveira,Maria José De |
dc.subject.por.fl_str_mv |
causativas inergativos agente ambiguidade vP fásico |
topic |
causativas inergativos agente ambiguidade vP fásico |
description |
Nosso objetivo neste trabalho é propor uma estrutura mais articulada no nível vP em construções inergativas causativizadas no Português Brasileiro. Nessas estruturas, dois DPs agentes são licenciados e, portanto, para alocá-los, duas posições de argumento externo têm de ser projetadas, quais sejam Spec-VoiceP (DP agente) e Spec-vP (DP agente afetado). Para legitimar o estatuto agentivo dos dois argumentos em questão, valemo-nos do teste com modificadores adverbiais orientados para agente, tal como proposto por Pylkkänen (2002). Quando submetidas ao teste, as estruturas apresentam uma leitura ambígua, pois os advérbios podem ter escopo sobre os dois agentes. Ainda segundo esta autora, Causeº encontra-se presente em todas as construções causativas, apresentando variabilidade quanto ao tipo de argumento que seleciona, podendo ser (i) raiz, (ii) verbo ou (iii) fase. Assumimos que, em contextos com inergativos causativizados, Causeº seleciona um vP fásico. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-01-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000100004 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000100004 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672012000100004 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Diacrítica v.26 n.1 2012 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137252293476352 |