Vegetarianismo Porque Não?
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Publication Date: | 2009 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.17/3462 |
Summary: | O que esperam os pais das crianças do pediatra (ou médico de família) do seu filho? E, inversamente, que funções consideram os pediatras ser inerentes à sua tarefa? Entre as várias respostas à primeira e à segunda pergunta, a alimentação da criança (e do adolescente) é um assunto pacífico, ou seja, tanto os pais como os pediatras sabem que a alimentação é uma pedra essencial dos cuidados à criança. Por outro lado, para além de fornecer os nutrientes necessários ao crescimento saudável e harmonioso de cada ser humano, a alimentação também tem uma importante função social, visto que as refeições constituem em todas as culturas momentos importantes na construção da sociedade (família, grupo de amigos, outros grupos) e na celebração de eventos. Estes dois aspectos – o da nutrição e o factor social – têm que estar presentes quando se abordam estas questões. De acordo com o estudo promovido em Outubro de 2007 pelo Centro Vegetariano, existirão em Portugal cerca de 30 000 vegetarianos, ou seja, pessoas que nunca ingerem carne ou peixe. O mesmo estudo, baseado em entrevistas a 2000 pessoas dos 15 aos 65 anos (amostra representativa) permitiu concluir que 2% dos inquiridos afirma nunca consumir carne e 20% apenas ocasionalmente; quanto ao peixe estas percentagens são de 1% e 23%, respectivamente. Sabendo que estas preferências alimentares se associam frequentemente a um “estilo de vida” popular entre os jovens, ou seja, no grupo etário que se encontra em idade fértil, é de esperar que sejamos interpelados, enquanto pediatras, para acompanhar uma criança cujos pais são vegetarianos e desejam que os filhos também o sejam. Aqui está mais um desafio que se coloca aos Pediatras do século XXI, mesmo que a sua própria opção alimentar seja diferente. Este trabalho pretende fornecer os rudimentos do que o pediatra/médico de família precisa de saber sobre a alimentação vegetariana na criança. |
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O que esperam os pais das crianças do pediatra (ou médico de família) do seu filho? E, inversamente, que funções consideram os pediatras ser inerentes à sua tarefa? Entre as várias respostas à primeira e à segunda pergunta, a alimentação da criança (e do adolescente) é um assunto pacífico, ou seja, tanto os pais como os pediatras sabem que a alimentação é uma pedra essencial dos cuidados à criança. Por outro lado, para além de fornecer os nutrientes necessários ao crescimento saudável e harmonioso de cada ser humano, a alimentação também tem uma importante função social, visto que as refeições constituem em todas as culturas momentos importantes na construção da sociedade (família, grupo de amigos, outros grupos) e na celebração de eventos. Estes dois aspectos – o da nutrição e o factor social – têm que estar presentes quando se abordam estas questões. De acordo com o estudo promovido em Outubro de 2007 pelo Centro Vegetariano, existirão em Portugal cerca de 30 000 vegetarianos, ou seja, pessoas que nunca ingerem carne ou peixe. O mesmo estudo, baseado em entrevistas a 2000 pessoas dos 15 aos 65 anos (amostra representativa) permitiu concluir que 2% dos inquiridos afirma nunca consumir carne e 20% apenas ocasionalmente; quanto ao peixe estas percentagens são de 1% e 23%, respectivamente. Sabendo que estas preferências alimentares se associam frequentemente a um “estilo de vida” popular entre os jovens, ou seja, no grupo etário que se encontra em idade fértil, é de esperar que sejamos interpelados, enquanto pediatras, para acompanhar uma criança cujos pais são vegetarianos e desejam que os filhos também o sejam. Aqui está mais um desafio que se coloca aos Pediatras do século XXI, mesmo que a sua própria opção alimentar seja diferente. Este trabalho pretende fornecer os rudimentos do que o pediatra/médico de família precisa de saber sobre a alimentação vegetariana na criança. |
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