Características físico-químicas e químicas e estudo preliminar de estabilidade de tinturas preparadas com espécies de arnica Lychnophora em comparação com Arnica montana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel,Renata L.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Moreira-Campos,Lígia M., Silva,Breno C., Brandão,Maria G. Lins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Farmacognosia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X2006000100018
Resumo: Arnica é o nome originalmente atribuído à espécie Arnica montana L.(Asteraceae), planta de origem Européia e utilizada em várias partes do mundo. A medicina tradicional brasileira atribui o nome de arnica também a outras espécies da família Asteraceae, especialmente algumas do gênero Lychnophora. No presente estudo foram determinadas as características físico-químicas (organoléptica, teor alcoólico, densidade, pH, porcentagem de resíduo seco) e químicas (CCD e CLAE) de tinturas preparadas com as arnicas L. pinaster e L. rupestris, em comparação com a A. montana. As amostras foram então submetidas a estudo de estabilidade, a partir da sua permanência em estufa climatizada por seis meses e em prateleira por 10 meses. Os resultados demonstraram alguma semelhança entre as tinturas de espécies de Lychnophora e a A. montana, especialmente entre seus perfis em CCD. Todas as tinturas sofreram alterações após o período de permanência na estufa, sendo o mais significante a redução no valor dos teores de resíduos secos, indicando degradação das substâncias e perda por volatilização. O conjunto das análises permitiu distinguir as tinturas de cada uma das espécies e confirmou a necessidade de determinar prazos de validade para as mesmas, devido à sua a instabilidade ao longo do tempo.