Mulheres vivendo com HIV/AIDS: transformação de conflitos em uma perspectiva restaurativa para superação da violência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Ludmilla Khatarina Rocha de
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Lima, Isabel Maria Sampaio Oliveira, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
Texto Completo: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/1055
Resumo: O presente artigo visa discutir o potencial das práticas restaurativas como ferramenta de transformação de conflitos, para superação da violência contra a mulher vivendo com HIV/AIDS. Adotou-se uma abordagem de natureza qualitativa, com revisão de literatura nacional e internacional e legislativa nacional, levantamento da produção acadêmica no BDTD e diário de campo da atuação profissional da autora. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV∕AIDS do Ministério da Saúde (2017), o Brasil tem registrado, desde 1980 até junho de 2017, 306.444 (34,7%) casos de AIDS em mulheres. Mesmo com os avanços conquistados pelos anos, o preconceito e a discriminação ainda fazem parte do cotidiano da grande maioria dessas pessoas, e causa limitações sociais, afetivas, sexuais, reprodutivas e profissionais, sobretudo para as mulheres, o que resulta em uma maior vulnerabilidade para sofrer violências. Tal recorte da violência de gênero merece atenção especial, pois os conflitos vivenciados pelas mulheres vivendo com HIV/AIDS, infecção foco deste trabalho devido a ainda ser a mais estigmatizada até os dias atuais, apresentam uma complexidade que transcende dimensões que apenas o olhar jurídico não é suficiente para enxergar. No paradigma da Justiça Restaurativa (JR) o crime é visto como uma violação de pessoas e relacionamentos, o que gera a obrigação de reparar os erros cometidos. Assim, enxerga-se a possibilidade de discussão dessa temática no âmbito das Práticas Restaurativas
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De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV∕AIDS do Ministério da Saúde (2017), o Brasil tem registrado, desde 1980 até junho de 2017, 306.444 (34,7%) casos de AIDS em mulheres. Mesmo com os avanços conquistados pelos anos, o preconceito e a discriminação ainda fazem parte do cotidiano da grande maioria dessas pessoas, e causa limitações sociais, afetivas, sexuais, reprodutivas e profissionais, sobretudo para as mulheres, o que resulta em uma maior vulnerabilidade para sofrer violências. Tal recorte da violência de gênero merece atenção especial, pois os conflitos vivenciados pelas mulheres vivendo com HIV/AIDS, infecção foco deste trabalho devido a ainda ser a mais estigmatizada até os dias atuais, apresentam uma complexidade que transcende dimensões que apenas o olhar jurídico não é suficiente para enxergar. No paradigma da Justiça Restaurativa (JR) o crime é visto como uma violação de pessoas e relacionamentos, o que gera a obrigação de reparar os erros cometidos. Assim, enxerga-se a possibilidade de discussão dessa temática no âmbito das Práticas RestaurativasporUniversidade Católica do SalvadorUCSALBrasilSEMOC - Semana de Mobilização Científica - Alteridade, Direitos Fundamentais e EducaçãoSociais e HumanidadesMultidisciplinarViolênciaConflitosMulherHIV/AIDSPráticas restaurativasSEMOC - Semana de Mobilização CientíficaMulheres vivendo com HIV/AIDS: transformação de conflitos em uma perspectiva restaurativa para superação da violênciaSEMOC - Semana de Mobilização Científica (21: 2018: Salvador, Ba)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjectXXILima, Ludmilla Khatarina Rocha deLima, Isabel Maria Sampaio OliveiraUCSAL, Universidade Católica do Salvadorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UCSALinstname:Universidade Católica de Salvador (UCSAL)instacron:UCSALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/1055/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALMulheres vivendo com HIV/AIDS.pdfMulheres vivendo com HIV/AIDS.pdfapplication/pdf357862http://ri.ucsal.br:8080/bitstream/prefix/1055/1/Mulheres%20vivendo%20com%20HIV/AIDS.pdfd8063b07e6bdbb988f9e32d27459e982MD51prefix/10552019-10-11 14:23:48.123oai:magneto.ucsal.br:prefix/1055TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de Publicaçõeshttp://ri.ucsal.br:8080/oai/requestopendoar:2019-10-11T17:23:48Repositório Institucional da UCSAL - Universidade Católica de Salvador (UCSAL)false
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