Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Sousa, Francisco Gouvea de |
Data de Publicação: |
2017 |
Outros Autores: |
Guimarães, Géssica,
Nicodemo, Thiago Lima |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Revista Maracanan (Online) |
Texto Completo: |
https://www.e-publicacoes.uerj.br/maracanan/article/view/28598
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Resumo: |
O ofício do historiador tem sido objeto de reflexão ao longo de toda a tradição historiográfica no Ocidente. Tucídides questionou as fontes e o método da História de Heródoto, avaliando as possibilidades de um discurso verdadeiro sobre o passado e desde então muitos já se dispuseram a tarefa semelhante. Mas além desse aspecto heurístico de seu trabalho, os historiadores imprimem em sua obra uma série de seleções, intencionais ou não, que revelam a feição subjetiva de seu fazer. É sobre essa característica que trataremos aqui. Se a subjetividade deixou de ser o calcanhar de Aquiles dos historiadores, nos parece, contudo que ainda há espaço para o debate acerca de sua atitude face ao seu objeto de pesquisa e suas escolhas na construção da narrativa sobre o passado. Esse trabalho se propõe a somar ao debate acerca da importância da construção de narrativas sobre o passado no contexto contemporâneo e à compreensão da dimensão temporal da escrita da história, admitindo a história da historiografia como uma fonte para a explorar sua historicidade. |