Estudo das características clínicas, laboratoriais, de imagem e de resposta ao tratamento com agonistas dopaminérgicos dos prolactinomas gigantes acompanhados no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Antônio Pedro
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Publication Date: | 2016 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Download full: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/8240 |
Summary: | Prolactinomas são os tumores hipofisários mais frequentes com prevalência estimada na população adulta de 100 casos por milhão. Um subtipo raro desses tumores, os prolactinomas gigantes, correspondem a 0,5 a 4,4% de todos os tumores hipofisários. Poucas séries estão disponíveis na literatura para esclarecer sobre o comportamento dessa condição. O presente trabalho trata-se de um estudo de casos, observacional, unicêntrico, feito a partir da análise de prontuários dos pacientes com diagnóstico de prolactinoma, acompanhados no ambulatório de endocrinologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. O objetivo deste estudo foi comparar as características clínicas, laboratoriais, de imagem e de resposta ao tratamento com agonistas dopaminérgicos entre os prolactinomas gigantes e os micro e macroprolactinomas. Os seguintes dados foram analisados: ao diagnóstico – sexo, idade, valor da PRL, acometimento da função hipofisária, dimensões tumorais, acometimento neuroftalmológico, tratamento inicial; no seguimento: normalização da prolactina, dose do agonista dopaminérgico, tempo para normalização da PRL, dimensões tumorais e porcentagem de redução, recuperação da função gonadal e do acometimento neuroftalmológico. Testes não paramétricos foram utilizados na análise estatística, sendo considerado estatisticamente significativo um p valor <0,05. Foram incluídos no estudo 27 pacientes, sendo sete microprolactinomas, 12 macroprolactinomas e oito prolactinomas gigantes. Em relação às características clínicas, houve predomínio do sexo masculino nos tumores gigantes quando comparado com os macroprolactinomas. Em relação à idade, não houve diferença entre os três grupos. Quanto ao acometimento neuroftalmológico, os tumores gigantes comportaram-se de forma semelhante aos macroprolactinomas. Do ponto de vista laboratorial, os tumores gigantes apresentaram níveis significativamente maiores de prolactina que os macro e microprolactinomas. Quanto ao acometimento da função hipofisária, os grupos comportaram-se de forma semelhante. Os prolactinomas gigantes necessitaram de dose maior do agonista dopaminérgico para normalização dos níveis séricos de PRL, assim como maior tempo para normalização hormonal quando comparado aos macroprolactinomas. Foi observado comportamento semelhante entre os tumores gigantes e os macroprolactinomas quanto à normalização dos níveis séricos de PRL, redução tumoral, tempo para redução tumoral, recuperação da função gonadal e o tempo necessário para obter o eugonadismo. |
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Estudo das características clínicas, laboratoriais, de imagem e de resposta ao tratamento com agonistas dopaminérgicos dos prolactinomas gigantes acompanhados no Serviço de Endocrinologia do Hospital Universitário Antônio PedroHiperprolactinemiaProlactinomasAgonistas dopaminérgicosHiperprolactinemiaProlactinomaAgonista de dopaminaHyperprolactinemiaProlactinomasDopamine agonistsProlactinomas são os tumores hipofisários mais frequentes com prevalência estimada na população adulta de 100 casos por milhão. Um subtipo raro desses tumores, os prolactinomas gigantes, correspondem a 0,5 a 4,4% de todos os tumores hipofisários. Poucas séries estão disponíveis na literatura para esclarecer sobre o comportamento dessa condição. O presente trabalho trata-se de um estudo de casos, observacional, unicêntrico, feito a partir da análise de prontuários dos pacientes com diagnóstico de prolactinoma, acompanhados no ambulatório de endocrinologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. O objetivo deste estudo foi comparar as características clínicas, laboratoriais, de imagem e de resposta ao tratamento com agonistas dopaminérgicos entre os prolactinomas gigantes e os micro e macroprolactinomas. Os seguintes dados foram analisados: ao diagnóstico – sexo, idade, valor da PRL, acometimento da função hipofisária, dimensões tumorais, acometimento neuroftalmológico, tratamento inicial; no seguimento: normalização da prolactina, dose do agonista dopaminérgico, tempo para normalização da PRL, dimensões tumorais e porcentagem de redução, recuperação da função gonadal e do acometimento neuroftalmológico. Testes não paramétricos foram utilizados na análise estatística, sendo considerado estatisticamente significativo um p valor <0,05. Foram incluídos no estudo 27 pacientes, sendo sete microprolactinomas, 12 macroprolactinomas e oito prolactinomas gigantes. Em relação às características clínicas, houve predomínio do sexo masculino nos tumores gigantes quando comparado com os macroprolactinomas. Em relação à idade, não houve diferença entre os três grupos. Quanto ao acometimento neuroftalmológico, os tumores gigantes comportaram-se de forma semelhante aos macroprolactinomas. Do ponto de vista laboratorial, os tumores gigantes apresentaram níveis significativamente maiores de prolactina que os macro e microprolactinomas. Quanto ao acometimento da função hipofisária, os grupos comportaram-se de forma semelhante. Os prolactinomas gigantes necessitaram de dose maior do agonista dopaminérgico para normalização dos níveis séricos de PRL, assim como maior tempo para normalização hormonal quando comparado aos macroprolactinomas. Foi observado comportamento semelhante entre os tumores gigantes e os macroprolactinomas quanto à normalização dos níveis séricos de PRL, redução tumoral, tempo para redução tumoral, recuperação da função gonadal e o tempo necessário para obter o eugonadismo.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001Prolactinomas are the most frequent pituitary tumors, with an estimated prevalence in the adult population of 100 per million population. Giant prolactinomas, a rare subtype of these tumors, correspond to 0.5 to 4.4% of all pituitary tumors. Few series are available in the literature to clarify the behavior of this condition. This work it is a case study, observational, single-center, made from the analysis of medical records of patients with prolactinoma, followed at the Endocrinology Clinics of the Hospital Universitário Antônio Pedro. The purpose of this study was to compare clinical, laboratory and imaging characteristics and response to treatment with dopamine agonists among giant prolactinomas and micro and macroprolactinomas. The following data were analyzed: at diagnosis - gender, age, prolactin levels, pituitary function, tumor size, neurological involvement, initial treatment and follow up: prolactin levels, dose of dopamine agonist, time to normalization of prolactin, tumor size and percentage reduction, recovery of gonadal function and neurological involvement. Non-parametric tests were used for statistical analysis and was considered statistically significant p value <0.05. The study included 27 patients, seven microprolactinomas, 12 macroprolactinomas and eight giant prolactinomas. Regarding clinical characteristics, there was a male predominance in giant tumors when compared to macroprolactinomas. Regarding age, there was no difference among the three groups. Giant tumors showed similarly to macroprolactinomas about the neurological involvement. About laboratory characteristics, the giant tumors showed significantly higher prolactin levels than macro and microprolactinomas. Regarding pituitary function, the groups behaved similarly. Giant prolactinomas required higher dose of dopamine agonist for normalization of serum prolactin levels and more time for hormonal standardization when compared with macroprolactinomas. Similar behavior was observed between giant prolactinomas and macroprolactinomas about normalization of serum prolactin levels, tumor shrinkage, time to tumor reduction, recovery of gonadal function and the time to restore the eugonadism.Universidade Federal FluminenseNiteróiTaboada, Giselle FernandesCruz Filho, Rubens Antunes daSantos, Márcia Maria Sales dosVieira Neto, LeonardoLima, Giovanna Aparecida BalariniBerriel, Marise Ribeiro de Sousa2019-01-18T12:19:18Z2019-01-18T12:19:18Z2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://app.uff.br/riuff/handle/1/8240Aluno de Mestradohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-04-27T13:42:24Zoai:app.uff.br:1/8240Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-04-27T13:42:24Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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Prolactinomas são os tumores hipofisários mais frequentes com prevalência estimada na população adulta de 100 casos por milhão. Um subtipo raro desses tumores, os prolactinomas gigantes, correspondem a 0,5 a 4,4% de todos os tumores hipofisários. Poucas séries estão disponíveis na literatura para esclarecer sobre o comportamento dessa condição. O presente trabalho trata-se de um estudo de casos, observacional, unicêntrico, feito a partir da análise de prontuários dos pacientes com diagnóstico de prolactinoma, acompanhados no ambulatório de endocrinologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. O objetivo deste estudo foi comparar as características clínicas, laboratoriais, de imagem e de resposta ao tratamento com agonistas dopaminérgicos entre os prolactinomas gigantes e os micro e macroprolactinomas. Os seguintes dados foram analisados: ao diagnóstico – sexo, idade, valor da PRL, acometimento da função hipofisária, dimensões tumorais, acometimento neuroftalmológico, tratamento inicial; no seguimento: normalização da prolactina, dose do agonista dopaminérgico, tempo para normalização da PRL, dimensões tumorais e porcentagem de redução, recuperação da função gonadal e do acometimento neuroftalmológico. Testes não paramétricos foram utilizados na análise estatística, sendo considerado estatisticamente significativo um p valor <0,05. Foram incluídos no estudo 27 pacientes, sendo sete microprolactinomas, 12 macroprolactinomas e oito prolactinomas gigantes. Em relação às características clínicas, houve predomínio do sexo masculino nos tumores gigantes quando comparado com os macroprolactinomas. Em relação à idade, não houve diferença entre os três grupos. Quanto ao acometimento neuroftalmológico, os tumores gigantes comportaram-se de forma semelhante aos macroprolactinomas. Do ponto de vista laboratorial, os tumores gigantes apresentaram níveis significativamente maiores de prolactina que os macro e microprolactinomas. Quanto ao acometimento da função hipofisária, os grupos comportaram-se de forma semelhante. Os prolactinomas gigantes necessitaram de dose maior do agonista dopaminérgico para normalização dos níveis séricos de PRL, assim como maior tempo para normalização hormonal quando comparado aos macroprolactinomas. Foi observado comportamento semelhante entre os tumores gigantes e os macroprolactinomas quanto à normalização dos níveis séricos de PRL, redução tumoral, tempo para redução tumoral, recuperação da função gonadal e o tempo necessário para obter o eugonadismo. |
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