A Mulher paraguaia da fronteira e as políticas de assistência social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabreira, Lígia Maria Ruel
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1128
Resumo: A mulher paraguaia de fronteira, não goza de plenos direitos nos atendimentos das Políticas de Assistência Social no Brasil. A psicologia para contribuir com a construção de novas práticas necessita de dialogar com o campo da antropologia, sociologia e o debate sobre as questões fronteiriças e multiculturais. O conceito de fronteira aqui estabelecido, designa uma frente de expansão. Entendemos este conceito como um formador de inter-relações entre os diferentes meios tratados também como relações entre dois territórios diferentes, uma noção de fronteira fluída, onde haja possibilidade de mais comunicação e interação. A pesquisa aqui apresentada objetiva compreender os sentidos de “Mulher Paraguaia de Fronteira” atribuída por mulheres usuárias das políticas públicas de assistência social, em uma perspectiva de gênero. Além das entrevistas com roteiro semi-estruturado, realizamos um questionário sóciodemográfico baseados em ferramentas do núcleo de pesquisa Núcleo de Pesquisa e Estudos sobre Práticas Discursivas e Produção de Sentidos no Cotidiano, do Programa de Estudos de Pós Graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (SPINK, M., 2003a, 2003b) e da pesquisa “Gênero e os Sentidos do Trabalho Social” realizado por CURADO ( 2008). Nos setores da Assistência Social em Ponta-Porã (MS), na fronteira Brasil-Paraguai. Como resultado parcial podemos dizer que reconhecer a situação de vulnerabilidade social enfrentada pelas mulheres paraguaias na fronteira é fundamental para a construção de espaços de empoderamento, reconstrução e acolhida. Trata-se de situação de fragilidade identitária em que os conflitos culturais como idioma, crenças e costumes são geradores de preconceito e (des) proteção social.