A Marginalização da Literatura Maranhense no Ensino Médio: dimensões curriculares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Educação e Emancipação |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/5370 |
Resumo: | A pesquisa tem como objeto o estudo acerca da marginalização do ensino de Literatura Maranhense no Liceu Maranhense, e como a formação, os hábitos de leitura e os agentes construtores do currículo são fatores que influenciam na prática docente. Ao longo desta dissertação, traçamos um breve panorama acerca do ensino de Literatura e como este foi e vem sendo abordado nos documentos oficiais que tratam do ensino de Língua e Literatura no Ensino Médio.Fizemos também uma análise historiográfica sobre a Literatura Maranhense, uma vez que acreditamos que a compreensão sobre como esta se constituiu ao longo da história, nos proporcionou o entendimento de seu espaço no campo literário e histórico no Maranhão. Assim como, uma análise do panorama histórico do Liceu Maranhense e qual o seu lugar no cenário da educação pública no Maranhão, desde sua criação em meados do século XIX, como também, descrevemos analiticamente como este se encontra administrativa e pedagogicamente estruturado atualmente. Tudo isso, para, enfim, analisarmos as respostas dos docentes, coletadas por meio de questionários e complementadas com as observações feitas durante suas aulas e reuniões pedagógicas, para que pudéssemosperceber as concepções de Literatura, o que conhecem de Literatura Maranhense, o ensino de Literatura em sua formação superior e suas práticas no ensino de Literatura enquanto professores, além de analisarmos quais os agentes que influenciam na construção do currículo de Língua Portuguesa e Literatura. Para a consecução de tais passos, contamos com as contribuições teóricas da Análise doDiscurso de linha francesa, tomando a noção de discurso de Foucault (2007), assim como de dialogismo e polifonia de Bakhtin (1992). Para ajudar-nos nas análises sobre o ensino de literatura contamos com Zilberman (1990, 1988, 2004), Antônio Cândido (1972, 1975, 2000), Lajolo (1982) entre outros. Sobre os agentes construtores do currículo e a formação docente dos docentes no curso de Letras, nos embasaram Apple (1982), Chiappini (2002), Forquin (1992), Cândido (1995), Oliveira (2008), Silva (2006), Paulino (1998), Pacheco (2003), Possas (1998) e Bourdieu (1998, 2003, 2006) entre outros. Nosso estudo permitiu-nos concluir que a superficial formação que os docentes de Língua Portuguesa e Literatura têm adquirido nos cursos de Letras é fator preponderante para que a marginalização do ensino de literatura maranhense reine, assim como a desvalorização desta nos manuais de exames vestibulares, apontado como principal agente na construção do currículo de língua e literatura. Diante do exposto, faz-se necessária uma urgente mudança nos programas dos cursos de letras, assim como nos cursos paralelos de formação docente, que enfatizem a necessidade da valorização e resgate da nossa identidade histórica e literária. Palavras-chave: Literatura Maranhense. Formação docente.Currículo. |
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