Uso de anti-inflamatórios e analgésicos por uma população de idosos atendida na Estratégia Saúde da Família
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232015000300475 |
Resumo: | ResumoEste estudo objetivou analisar a prevalência do uso de anti-inflamatórios e analgésicos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre-RS, bem como investigar fatores associados: dados sociodemográficos e de saúde; uso contínuo ou se necessário da medicação; indicação médica ou automedicação. A coleta de dados ocorreu entre março de 2011 e dezembro de 2012. Os agentes de saúde comunitários aplicaram um questionário com dados sociodemográficos, de saúde e uso de medicamentos. Foram estudados os anti-inflamatórios não esteroidais, glicocorticoides, analgésicos não opioides e opioides de uso oral. Foram incluídos 758 idosos e o uso de anti-inflamatórios e analgésicos era feito por 28,8%. O paracetamol e o ibuprofeno foram os mais utilizados. No que diz respeito à autopercepção de saúde, quanto pior a saúde relatada, maior o uso da terapêutica (p<0,001). A doença hepática e artrose/artrite/reumatismo mostraram estar associadas ao uso de anti-inflamatórios e analgésicos (p<0,001). A prevalência de uso de anti-inflamatórios e analgésicos foi considerada moderada quando comparada a estudos prévios (28,8%). Além disso, a maioria dos idosos fazia uso desses medicamentos quando era preciso, provavelmente porque sentia dores leves a moderadas, não sendo necessário o uso contínuo da medicação ou também por sofrer com os efeitos adversos desses medicamentos, optando por usá-los esporadicamente. |
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