Simplified flow cytometric assay to detect minimal residual disease in childhood with acute lymphoblastic leukemia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Delbuono, Elizabete [UNIFESP]
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Maekawa, Yumi Hasegawa, Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira, Seber, Adriana [UNIFESP], Petrilli, Antonio Sergio [UNIFESP], Braga, Josefina Aparecida Pellegrini [UNIFESP], Lee, Maria Lúcia de Martino [UNIFESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/4491
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-84842008000400010
Resumo: A detecção de doença residual mínima (DRM) é um importante fator prognóstico na leucemia linfóide aguda (LLA) infantil e fornece informações sobre a resposta ao tratamento e o risco de recaída. Entretanto, os altos custos das técnicas utilizadas limitam seu uso nos países em desenvolvimento. Desta forma, realizamos um estudo prospectivo para avaliar a citometria de fluxo (CF), utilizando três fluorescências e um painel limitado de anticorpos monoclonais, como método de detecção de DRM em medula óssea (MO) e sangue periférico (SP) de crianças com LLA. Amostras de MO e SP de 40 crianças portadoras de LLA foram analisadas nos dias (d)14 e d28 da indução e nas semanas 24-30 da terapia de manutenção. Foram consideradas como DRM+ as amostras que apresentaram > 0,01% das células com o fenótipo aberrante (FA). Oitenta e sete por cento dos pacientes apresentaram FA ao diagnóstico. No d14, 56% das amostras de MO e 43% do SP apresentaram DRM. No d28, foi detectada DRM em 45% e 31% das amostras de MO e SP, respectivamente. A porcentagem de DRM na MO foi similar à do SP nos casos de LLA-T, mas aproximadamente dez vezes maior na LLA de precursor-B. Foi detectada DRM na MO de 44% e 39% dos pacientes que estavam remissão morfológica nos d14 e d28, respectivamente. Não foi demonstrada associação significante entre a presença de DRM e sexo, idade, leucometria inicial e linhagem celular. Esta técnica de detecção de DRM por CF é relativamente barata e pode ser aplicada em centros com recursos limitados.
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Entretanto, os altos custos das técnicas utilizadas limitam seu uso nos países em desenvolvimento. Desta forma, realizamos um estudo prospectivo para avaliar a citometria de fluxo (CF), utilizando três fluorescências e um painel limitado de anticorpos monoclonais, como método de detecção de DRM em medula óssea (MO) e sangue periférico (SP) de crianças com LLA. Amostras de MO e SP de 40 crianças portadoras de LLA foram analisadas nos dias (d)14 e d28 da indução e nas semanas 24-30 da terapia de manutenção. Foram consideradas como DRM+ as amostras que apresentaram > 0,01% das células com o fenótipo aberrante (FA). Oitenta e sete por cento dos pacientes apresentaram FA ao diagnóstico. No d14, 56% das amostras de MO e 43% do SP apresentaram DRM. No d28, foi detectada DRM em 45% e 31% das amostras de MO e SP, respectivamente. A porcentagem de DRM na MO foi similar à do SP nos casos de LLA-T, mas aproximadamente dez vezes maior na LLA de precursor-B. Foi detectada DRM na MO de 44% e 39% dos pacientes que estavam remissão morfológica nos d14 e d28, respectivamente. Não foi demonstrada associação significante entre a presença de DRM e sexo, idade, leucometria inicial e linhagem celular. Esta técnica de detecção de DRM por CF é relativamente barata e pode ser aplicada em centros com recursos limitados.The detection of minimal residual disease (MRD) is an important prognostic factor in childhood acute lymphoblastic leukemia (ALL) providing crucial information on the response to treatment and risk of relapse. However, the high cost of these techniques restricts their use in countries with limited resources. Thus, we prospectively studied the use of flow cytometry (FC) with a simplified 3-color assay and a limited antibody panel to detect MRD in the bone marrow (BM) and peripheral blood (PB) of children with ALL. BM and PB samples from 40 children with ALL were analyzed on days (d) 14 and 28 during induction and in weeks 24-30 of maintenance therapy. Detectable MRD was defined as > 0.01% cells expressing the aberrant immunophenotype as characterized at diagnosis among total events in the sample. A total of 87% of the patients had an aberrant immunophenotype at diagnosis. On d14, 56% of the BM and 43% of the PB samples had detectable MRD. On d28, this decreased to 45% and 31%, respectively. The percentage of cells with the aberrant phenotype was similar in both BM and PB in T-ALL but about 10 times higher in the BM of patients with B-cell-precursor ALL. Moreover, MRD was detected in the BM of patients in complete morphological remission (44% on d14 and 39% on d28). MRD was not significantly associated to gender, age, initial white blood cell count or cell lineage. This FC assay is feasible, affordable and readily applicable to detect MRD in centers with limited resources.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)UNIFESP-EPM Instituto de Oncologia PediátricaCentro de Medicina Diagnóstica FleuryUniversidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública Departamento de EpidemiologiaUniversidade de São Paulo Departamento de PediatriaUNIFESP, EPM, Instituto de Oncologia PediátricaSciELO281-286engAssociação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia CelularRevista Brasileira de Hematologia e HemoterapiaDoença residual mínimaleucemia linfóide agudacitometria de fluxocriançasangue periféricoMinimal residual diseaseacute lymphoblastic leukemiaflow cytometryChildrenperipheral bloodSimplified flow cytometric assay to detect minimal residual disease in childhood with acute lymphoblastic leukemiaDetecção de doença residual mínima em crianças com leucemia linfoblástica aguda por citometria de fluxoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS1516-84842008000400010.pdfapplication/pdf418358${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4491/1/S1516-84842008000400010.pdf096ebf66db2ca64c1ea4d0fc7a782d7dMD51open accessTEXTS1516-84842008000400010.pdf.txtS1516-84842008000400010.pdf.txtExtracted texttext/plain31440${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4491/21/S1516-84842008000400010.pdf.txtd70852722c684bb2502bfb50e6ec1836MD521open accessTHUMBNAILS1516-84842008000400010.pdf.jpgS1516-84842008000400010.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg6266${dspace.ui.url}/bitstream/11600/4491/23/S1516-84842008000400010.pdf.jpg5029f358b8f95d36759ee595c30bcce5MD523open access11600/44912023-06-05 19:35:14.695open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/4491Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:35:14Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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