Epidemiological methods for research with drug misusers: review of methods for studying prevalence and morbidity
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Publication Date: | 1999 |
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Source: | Repositório Institucional da UNIFESP |
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Summary: | São descritos e discutidos os vários métodos de amostragem, de probabilidade e conveniência para estudos epidemiológicos sobre usuários de drogas, e apresentados exemplos de seu uso, com base na literatura brasileira e internacional. Os estudos epidemiológicos sobre usuários de drogas, realizados até recentemente, têm utilizado duas formas principais de amostragem: a de probabilidade e a de conveniência. A primeira tem sido utilizada quando o objetivo é apenas estimar a prevalência da condição sendo pesquisada e a segunda (conveniência) quando as características, perfis e comportamentos de usuários de drogas são os focos do trabalho. Ambos os métodos têm suas limitações, amostras probabilísticas ficam cada vez mais impraticáveis quando a prevalência de determinada condição é muito baixa, menor do que 0,5% por exemplo, ou quando a condição sendo estudada é uma atividade clandestina, como o uso de drogas ilícitas. Por outro lado, os resultados de amostras de conveniência são limitados porque não podem ser generalizados para a população total de usuários de droga, devido ao viés de seleção e a falta de informações a respeito do sampling frame. Novos métodos têm sido desenvolvidos para superar essas dificuldades, por exemplo, análise da rede social, técnica de amostragem bola-de-neve (snowball sampling), técnica de captura e recaptura, método utilizando um entrevistador com acesso privilegiado à população-alvo (PAI - Privileged Access Interviewer Method) e técnica de investigação epidemiológica chamada de contact tracing. |
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Dunn, John [UNIFESP]Ferri, Cleusa Pinheiro [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:24:51Z2015-06-14T13:24:51Z1999-04-01DUNN, John; FERRI, Cleusa Pinheiro. Epidemiological methods for research with drug misusers: review of methods for studying prevalence and morbidity. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 33, n. 2, p. 206-215, abr. 19990034-8910http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/759http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999000200013S0034-89101999000200013.pdfS0034-8910199900020001310.1590/S0034-89101999000200013WOS:000080850000013São descritos e discutidos os vários métodos de amostragem, de probabilidade e conveniência para estudos epidemiológicos sobre usuários de drogas, e apresentados exemplos de seu uso, com base na literatura brasileira e internacional. Os estudos epidemiológicos sobre usuários de drogas, realizados até recentemente, têm utilizado duas formas principais de amostragem: a de probabilidade e a de conveniência. A primeira tem sido utilizada quando o objetivo é apenas estimar a prevalência da condição sendo pesquisada e a segunda (conveniência) quando as características, perfis e comportamentos de usuários de drogas são os focos do trabalho. Ambos os métodos têm suas limitações, amostras probabilísticas ficam cada vez mais impraticáveis quando a prevalência de determinada condição é muito baixa, menor do que 0,5% por exemplo, ou quando a condição sendo estudada é uma atividade clandestina, como o uso de drogas ilícitas. Por outro lado, os resultados de amostras de conveniência são limitados porque não podem ser generalizados para a população total de usuários de droga, devido ao viés de seleção e a falta de informações a respeito do sampling frame. Novos métodos têm sido desenvolvidos para superar essas dificuldades, por exemplo, análise da rede social, técnica de amostragem bola-de-neve (snowball sampling), técnica de captura e recaptura, método utilizando um entrevistador com acesso privilegiado à população-alvo (PAI - Privileged Access Interviewer Method) e técnica de investigação epidemiológica chamada de contact tracing.Epidemiological studies of drug misusers have until recently relied on two main forms of sampling: probability and convenience. The former has been used when the aim was simply to estimate the prevalence of the condition and the latter when in depth studies of the characteristics, profiles and behaviour of drug users were required, but each method has its limitations. Probability samples become impracticable when the prevalence of the condition is very low, less than 0.5% for example, or when the condition being studied is a clandestine activity such as illicit drug use. When stratified random samples are used, it may be difficult to obtain a truly representative sample, depending on the quality of the information used to develop the stratification strategy. The main limitation of studies using convenience samples is that the results cannot be generalised to the whole population of drug users due to selection bias and a lack of information concerning the sampling frame. New methods have been developed which aim to overcome some of these difficulties, for example, social network analysis, snowball sampling, capture-recapture techniques, privileged access interviewer method and contact tracing. All these methods have been applied to the study of drug misuse. The various methods are described and examples of their use given, drawn from both the Brazilian and international drug misuse literature.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)UNIFESP, EPM, São Paulo, BrazilSciELO206-215engFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloRevista de Saúde PúblicaDrogras ilícitasMétodos epidemiológicosStreet drugsEpidemiological methodsEpidemiological methods for research with drug misusers: review of methods for studying prevalence and morbidityMétodos: epidemiológicos para pesquisa com usuários de drogas: revisão de métodos para estudo da prevalência e morbidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0034-89101999000200013.pdfapplication/pdf62909${dspace.ui.url}/bitstream/11600/759/1/S0034-89101999000200013.pdf2e2b549f8e06a9a694e9b11bcfe03c33MD51open accessTEXTS0034-89101999000200013.pdf.txtS0034-89101999000200013.pdf.txtExtracted texttext/plain44397${dspace.ui.url}/bitstream/11600/759/2/S0034-89101999000200013.pdf.txtc527d2d9406682a5b5895bbee4f75de9MD52open access11600/7592023-02-14 13:42:52.174open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/759Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:30:08.021055Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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São descritos e discutidos os vários métodos de amostragem, de probabilidade e conveniência para estudos epidemiológicos sobre usuários de drogas, e apresentados exemplos de seu uso, com base na literatura brasileira e internacional. Os estudos epidemiológicos sobre usuários de drogas, realizados até recentemente, têm utilizado duas formas principais de amostragem: a de probabilidade e a de conveniência. A primeira tem sido utilizada quando o objetivo é apenas estimar a prevalência da condição sendo pesquisada e a segunda (conveniência) quando as características, perfis e comportamentos de usuários de drogas são os focos do trabalho. Ambos os métodos têm suas limitações, amostras probabilísticas ficam cada vez mais impraticáveis quando a prevalência de determinada condição é muito baixa, menor do que 0,5% por exemplo, ou quando a condição sendo estudada é uma atividade clandestina, como o uso de drogas ilícitas. Por outro lado, os resultados de amostras de conveniência são limitados porque não podem ser generalizados para a população total de usuários de droga, devido ao viés de seleção e a falta de informações a respeito do sampling frame. Novos métodos têm sido desenvolvidos para superar essas dificuldades, por exemplo, análise da rede social, técnica de amostragem bola-de-neve (snowball sampling), técnica de captura e recaptura, método utilizando um entrevistador com acesso privilegiado à população-alvo (PAI - Privileged Access Interviewer Method) e técnica de investigação epidemiológica chamada de contact tracing. |
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