Quando os paradigmas mudam na saúde pública: o que muda na história?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | História. Ciências. Saúde-Manguinhos |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702017000200499 |
Resumo: | Resumo Trata-se de ensaio conceitual sobre a ideia de ruptura paradigmática e sua implicação na leitura histórica da saúde pública/coletiva, campo em que se confundem as dimensões política e científica. Um argumento inicial serve para esclarecer o caráter polissêmico e pré-conceitual de “paradigma”, atento às implicações conceituais, mas reafirmando sua utilidade semântica. Segue com a discussão de rupturas essenciais e cumulativas, aplicada ao confronto da ruptura epistêmica promovida pelos centros de saúde distritais e idealização do movimento de reforma sanitária. Conclui pela dificuldade do paradigma “saúde coletiva” em sustentar sua independência discursiva, de modo que a difusão planetária da matriz discursiva dos centros de saúde pela Fundação Rockefeller ainda se configura como a última ruptura paradigmática holística da saúde pública brasileira. |
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Quando os paradigmas mudam na saúde pública: o que muda na história?história da saúde públicareforma dos serviços de saúdepolíticamedicina preventivaResumo Trata-se de ensaio conceitual sobre a ideia de ruptura paradigmática e sua implicação na leitura histórica da saúde pública/coletiva, campo em que se confundem as dimensões política e científica. Um argumento inicial serve para esclarecer o caráter polissêmico e pré-conceitual de “paradigma”, atento às implicações conceituais, mas reafirmando sua utilidade semântica. Segue com a discussão de rupturas essenciais e cumulativas, aplicada ao confronto da ruptura epistêmica promovida pelos centros de saúde distritais e idealização do movimento de reforma sanitária. Conclui pela dificuldade do paradigma “saúde coletiva” em sustentar sua independência discursiva, de modo que a difusão planetária da matriz discursiva dos centros de saúde pela Fundação Rockefeller ainda se configura como a última ruptura paradigmática holística da saúde pública brasileira.Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702017000200499História, Ciências, Saúde-Manguinhos v.24 n.2 2017reponame:História. Ciências. Saúde-Manguinhosinstname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZ10.1590/s0104-59702017000200011info:eu-repo/semantics/openAccessMello,Guilherme Arantespor2017-06-12T00:00:00Zoai:scielo:S0104-59702017000200499Revistahttp://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||hscience@coc.fiocruz.br1678-47580104-5970opendoar:2017-06-12T00:00História. Ciências. Saúde-Manguinhos - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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