Flebite associada a cateteres intravenosos periféricos em crianças: estudo de fatores predisponentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jacinto,Amanda Karina de Lima
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Avelar,Ariane Ferreira Machado, Wilson,Ana Maria Miranda Martins, Pedreira,Mavilde da Luz Gonçalves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Escola Anna Nery
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452014000200220
Resumo: Este estudo objetivou identificar fatores de risco para flebite relacionada a cateteres intravenosos periféricos (CIP) em crianças. Métodos: Coorte retrospectiva realizada em 338 crianças submetidas a punção venosa periférica. Foram investigadas variáveis relacionadas à criança e à terapia intravenosa, após aprovação do mérito ético. Resultados: Das 338 crianças, nove (2,7%) desenvolveram flebite. Nenhuma característica demográfica influenciou significativamente o desenvolvimento de flebite. Quanto às características da terapia, foram significantes: utilização do CIP por mais de cinco dias (p = 0,001); manutenção intermitente (p = 0,001) e maior tempo de permanência do CIP (p = 0,006). Representaram fatores de risco: presença de condições predisponentes para insucesso da punção (p = 0,041; OR = 4,645); antecedentes de complicações (p < 0,001, OR = 40,666); administração de drogas ou soluções de elevados pH e osmolaridade (p = 0,004, OR = 7,700). Conclusão: A ocorrência de flebite não apresentou associação com características demográficas, e os aspectos da terapia que representaram fatores de risco foram condições predisponentes para insucesso da punção, antecedentes de complicações, administração de fármacos e soluções com extremos de pH e osmolaridade.
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