Estímulo da urina de vaca sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de alface e de tomate
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9279 |
Resumo: | A utilização de resíduos orgânicos é prática importante em sistemas de cultivo orgânico e agroecológico. A urina de vaca vem sendo utilizada por agricultores familiares como insumo alternativo, visando ao fornecimento de nutrientes para as plantas, bem como a proteção dessas contra pragas e doenças. Além de proporcionar benefícios às plantas, o uso da urina de vaca se enquadra nos princípios da produção orgânica e agroecológica por reduzir a dependência de insumos externos. Objetivou-se avaliar a presença de nutrientes e de fitohormônios na urina de vaca, bem como o seu efeito sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de alface e de tomate. Além da análise da composição da urina, foram conduzidos dois experimentos para avaliar a germinação de sementes e emergência de plântulas de alface ‘Regina’ e de tomate ‘Santa Clara’. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram das concentrações da solução de urina de vaca diluída em água a 0,0; 0,10; 0,25; 0,50; 0,75; 1,0 e 5,0 %. Os dados de germinação e emergência obtidos foram submetidos às análises de variância e de regressão. A urina de vaca apresenta em sua composição, além de macro e micronutrientes, os fitohormônios auxina (AIA) e giberlinas (GA3). Soluções de urina de vaca interferiram na germinação e emergência das plântulas. Soluções em concentrações de até 0,34% para alface, e de até 1% para tomate, favoreceram a germinação e o crescimento da parte aérea das plântulas, sendo que a concentração de 5% prejudicou todas as características avaliadas. As respostas obtidas podem ser devido a presença dos fitohormônios auxina (AIA) e giberelinas (GA3), além de macro e micronutrientes, em especial, potássio e sódio. A urina de vaca apresenta potencial para ser utilizada como insumo alternativo na agricultura orgânica e agroecológica. |
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Cecon, Paulo RobertoCosta, Maurício DutraPereira, Rafael Gustavo Fariahttp://lattes.cnpq.br/8909550210205927Puiatti, Mário2017-01-02T17:47:10Z2017-01-02T17:47:10Z2016-06-21PEREIRA, Rafael Gustavo Faria. Estímulo da urina de vaca sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de alface e de tomate. 2016. 55f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2016.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9279A utilização de resíduos orgânicos é prática importante em sistemas de cultivo orgânico e agroecológico. A urina de vaca vem sendo utilizada por agricultores familiares como insumo alternativo, visando ao fornecimento de nutrientes para as plantas, bem como a proteção dessas contra pragas e doenças. Além de proporcionar benefícios às plantas, o uso da urina de vaca se enquadra nos princípios da produção orgânica e agroecológica por reduzir a dependência de insumos externos. Objetivou-se avaliar a presença de nutrientes e de fitohormônios na urina de vaca, bem como o seu efeito sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de alface e de tomate. Além da análise da composição da urina, foram conduzidos dois experimentos para avaliar a germinação de sementes e emergência de plântulas de alface ‘Regina’ e de tomate ‘Santa Clara’. Em ambos os experimentos, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram das concentrações da solução de urina de vaca diluída em água a 0,0; 0,10; 0,25; 0,50; 0,75; 1,0 e 5,0 %. Os dados de germinação e emergência obtidos foram submetidos às análises de variância e de regressão. A urina de vaca apresenta em sua composição, além de macro e micronutrientes, os fitohormônios auxina (AIA) e giberlinas (GA3). Soluções de urina de vaca interferiram na germinação e emergência das plântulas. Soluções em concentrações de até 0,34% para alface, e de até 1% para tomate, favoreceram a germinação e o crescimento da parte aérea das plântulas, sendo que a concentração de 5% prejudicou todas as características avaliadas. As respostas obtidas podem ser devido a presença dos fitohormônios auxina (AIA) e giberelinas (GA3), além de macro e micronutrientes, em especial, potássio e sódio. A urina de vaca apresenta potencial para ser utilizada como insumo alternativo na agricultura orgânica e agroecológica.The use of organic waste is an important practice in organic and agroecological farming systems. In this sense, the cow urine has been used by farmers as an alternative input targeting the supply of nutrients to the plants and their protection against pests and diseases. In addition to providing benefits to plants, the use of cow urine fits on the principles of organic and agroecological production to reduce dependence on external inputs. This study aimed to evaluate the presence of nutrients and hormones in cow urine, as well as its effect on seeds germination and the seedling growth of lettuce and tomato. In addition to analyzing of the composition of the urine, two experiments were conducted to evaluate the germination of seeds and emergence of lettuce 'Regina' and tomato 'Santa Clara' seedlings. In both experiments, the experimental design was completely randomized, with seven treatments and four replications. The treatments were the concentrations of the solution of cow urine diluted in water at 0.0; 0.10; 0.25; 0.50; 0.75; 1.0 and 5.0%. The germination and emergence data were submitted to variance and regression analysis. The cow urine has in its composition, as well as macro and micronutrients, the auxins hormones (AIA) and gibberellins (GA3). Cow urine solutions interfered in germination and emergence of lettuce seedlings. Solutions at concentrations up to 0.34% for lettuce and up to 1% for tomatoes, stimulated germination and shoot growth of seedlings; solutions at the 5% concentration detracted all characteristics evaluated. The responses obtained may be due to the presence of auxins (AIA) and gibberellins (GA3) hormones, besides macro and micronutrients, especially potassium and sodium. The cow urine has potential to be used as an alternative input in organic and agroecological agriculture.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaAlface - Adubos e fertilizantesTomate - Adubos e fertilizantesResíduos orgânicos como fertilizantesAgroecologiaCiências AgráriasEstímulo da urina de vaca sobre a germinação de sementes e o crescimento de plântulas de alface e de tomateCow urine stimulus on the germination and the growth of lettuce and tomato seedlinginfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de FitotecniaMestre em FitotecniaViçosa - MG2016-06-21Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf833457https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9279/1/texto%20completo.pdfc966c2d42b3f9dc3ec3dd43e3cb09d7fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9279/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3584https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9279/3/texto%20completo.pdf.jpgdba56ef01ac195883e58b293e30909d9MD53123456789/92792017-01-02 22:00:23.232oai:locus.ufv.br:123456789/9279Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-01-03T01:00:23LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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