Avaliação das condições de saúde bucal de Portadores de Necessidades Especiais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz,Faldryene de Sousa
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Rodrigues,Marcella Monnara Lucas de Farias, Cordeiro Junior,Gilson Araújo, Oliveira,Anderson de Barros, Oliveira,Juliane Dias de, Almeida,Eliete Rodrigues de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Odontologia da UNESP
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-25772014000600396
Resumo: Objetivo:O objetivo deste trabalho foi avaliar as condições de saúde bucal de Portadores de Necessidades Especiais (PNE) de uma Escola Especial da cidade de Patos-PB, bem como identificar as dificuldades apontadas por seus responsáveis para a manutenção da saúde bucal dos mesmos.Metodologia:A população-alvo deste estudo foi composta por 74 alunos, de ambos os sexos, regularmente matriculados, que preencheram os critérios de inclusão previamente estabelecidos e por seus responsáveis. O estudo foi conduzido em duas etapas: a primeira consistiu na aplicação de um formulário aos responsáveis pelos PNE, e a segunda, na realização de um exame clínico intrabucal, realizado por um examinador e anotador previamente calibrados, em que se avaliaram as condições de saúde bucal dos alunos por meio do Índice de Cárie Dentária (CPO-D), do Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS) e da presença de Trauma Dentário.Resultado:Observou-se que 75,4% dos alunos já haviam recebido algum tipo de tratamento odontológico; destes, 50,9% afirmaram ter sido na Unidade Básica de Saúde. O CPO-D médio foi de 12,6 (±8,4), 52% apresentaram higiene oral deficiente e o trauma dental foi observado em 19,3% dos alunos analisados. Com relação ao parto, 51% das mães relataram ter tido uma gestação normal e 54,4% nunca haviam sido orientadas com relação aos cuidados com a saúde bucal do filho. Entre as dificuldades relatadas pelos responsáveis para manter a saúde bucal do PNE, 33,3% afirmaram ser encontrar um Dentista que o atenda e 33,3% apontaram o custo do tratamento.Conclusão:Os altos índices revelados pelo CPO-D, bem como a higiene oral deficiente, somados às dificuldades relatadas em se realizar o acompanhamento odontológico desses indivíduos, mostram a necessidade da implementação de políticas públicas mais voltadas à atenção a esses pacientes.
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