Qualidade e satisfação com a vida: percepção de beleza, autoestima e felicidade de idosos em um grupo da terceira idade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/5978 |
Resumo: | Com o crescimento da população de idosos no cenário mundial, a qualidade de vida dessa população é encarada com grande desafio. O Brasil possui 11% de idosos na população total, isso demonstra que a longevidade está cada vez maior não só no país, mas no mundo de forma geral. Aspectos relacionados às doenças e aos declínios na saúde dos idosos são bastante estudados e debatidos, porém, pouco é mencionado sobre fatores relacionados ao bem-estar deste idoso como: beleza, autocuidado, autoestima, felicidade, satisfação com a vida e qualidade de vida. Estes assuntos realçam a importância da autonomia do idoso, mostrando seus desejos, ambições, orgulho de trajetórias, percepções de cuidado consigo entre outros aspectos que ajudam a combater a solidão nessa fase da vida. O objetivo deste estudo focou-se em analisar a qualidade de vida dos idosos através da percepção de beleza, autoestima, satisfação com a vida e felicidade. A pesquisa foi realizada num Centro Privado de Saúde Preventivo da cidade de Maringá - PR, sendo um estudo quanti-quali de caráter descritivo. Participaram 96 idosos para entrevista e 16 para os encontros de intervenção. Foram utilizados os instrumentos quantitativos: Perfil sociodemográfico, Escala de Satisfação com a Vida (ESV), Escala de Felicidade Subjetiva (EFS), Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e o questionário WHOQOLOLD, para qualidade de vida. Na etapa qualitativa foi realizada uma intervenção de 4 encontros com o intuito de levantar dados sobre a percepção de beleza e autocuidado e discutir outros conceitos relacionados com a saúde e bem-estar na terceira idade. Método de “focus grupo” e narrativas, utilizando a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados quantitativos apontaram que 81,25% (n= 78) eram mulheres e 18,75% (n= 18) eram homens, também mostra que idosos casados ou que moram acompanhados são mais felizes, 90% (n= 45) apresentam intimidade boa relacionada à satisfação coma vida, 82,35% (n=42) tem autonomia para fazer coisas importantes na vida e se orgulharem de si, 84,31% (n=43), porém os que possuem pouca autonomia apresentam baixa autoestima 75% (n= 3). Participação social teve escores altos de 92,86 (n=41) relacionada a felicidade e atividades passado, presente e futuro apontou autoestima em 96,23 (n=51) nos idosos. Os resultados qualitativos (n=16) desvelaram que as mulheres idosas gostam de se cuidar com uso de cremes, hidratantes, batons, cabelos e acreditam que a beleza é fundamental para o bem-estar delas. Os homens, também concordam com o fato da beleza ser importante na velhice, mas cuidar da beleza para eles é indiferente para o bem-estar, o que mais importa é a saúde. De modo geral, todos gostam de estar bem apresentados, bem vestidos e são vaidosos nesse aspecto. As idosas adoram ouvir elogios principalmente de colegas e pessoas desconhecidas, e não só da família. Neste estudo concluiu-se que questões subjetivas como felicidade e beleza são fatores que afetam diretamente o idoso na sua forma mais positiva, melhorando a qualidade de vida, bem como a promoção da saúde do mesmo. |
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