Detalhes bibliográficos
| Autor(a) principal: |
Pereira, Samanta Dullius |
| Data de Publicação: |
2018 |
| Tipo de documento: |
Trabalho de conclusão de curso
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| Idioma: |
por |
| Título da fonte: |
Repositório Institucional da UNIPAMPA |
| Texto Completo: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/4540
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Resumo: |
O bioma Pampa possui fisionomia campestre e vem sofrendo conversão e fragmentação cada vez mais intensas. Além disso, possui poucas áreas de preservação o que geram um risco para as espécies endêmicas e especialistas, que sofrem com a mudança de uso da terra que transforma o ambiente heterogênio em homogêneo que favorece espécies generalistas. Na porção brasileira do Pampa são encontradas cerca de 480 espécies de aves, das quais, cerca de 50 estão em alguma categoria de ameaça de extinção, muitas destas espécies dependem de variação na altura da vegetação, característica que pode ser alcançada com estoque de gado adequado. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo descrever como os diferentes hábitats influenciam os padrões de riqueza e abundância de comunidades de aves em áreas úmidas, campo arbustivo, campo em regeneração e mata ciliar no bioma Pampa, extremo sul do Brasil. Para a amostragem das aves utilizamos a técnica de levantamento quantitativo por pontos de escuta (adaptada), as amostragem foram realizadas em quatro pontos de campo arbustivo, quatro de mata ciliar, quatro de campos em regeneração e três em áreas úmidas. Para analisar os padrões de riqueza utilizamos a Análise de Rarefação e Extrapolação, para abundância utilizamos a Análise de Variância Multivariada Permutacional – Permanova, para a porcentagem de contribuição de cada espécies na organização das comunidades utilizamos a Análises de Similaridade – SIMPER. Registramos 127 espécies de 45 famílias para a área total. Destas 101 foram registradas nos ambientes amostrados. Duas das espécies registradas tem interesse para conservação: Cyanocorax caeruleus e Amazona pretrei. Os ambientes nativos apresentaram maior diversidade e não apresentaram diferença significativa entre si quando comparados com campos em regeneração. Observamos que os efeitos causados pela mudança no uso da terra mesmo após quatro anos de regeneração, ainda são visíveis na composição das comunidades de aves, gerando um padrão de riqueza menor com abundância aumentada para as espécies que conseguem aproveitar esse ambiente mais homogênio e modificados. |