Avaliação da atividade dos inibidores de tripsina após digestão enzimática em grãos de soja tratados termicamente
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Publication Date: | 2002 |
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Source: | Repositório Institucional da UNESP |
Download full: | http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732002000300002 http://hdl.handle.net/11449/4133 |
Summary: | Este trabalho avalia a reativação dos inibidores de tripsina, após proteólise in vitro, de grãos de soja tratados termicamente. Para a inativação térmica dos inibidores, os grãos foram embebidos em água destilada (1:5 p/v) durante 12 horas e aquecidos em placas sob refluxo por 30 minutos. A reativação dos inibidores foi avaliada em comparação com a atividade das amostras cruas e aquecidas. A digestibilidade in vitro das proteínas variou de 47% ('OC-13') a 59% (Paraná), apresentando uma melhora, em média, de 32,6% com o aquecimento. A atividade dos inibidores de tripsina para os grãos crus variou de 122 a 206 UTI/mg de amostra, e os valores correlacionaram-se negativamente com a porcentagem de digestibilidade (r = -0,9177). Os inibidores tiveram suas atividades totalmente inativadas com o aquecimento dos grãos, os quais apresentaram porcentagem de recuperação, em média, de 40%. Com o aquecimento, a inativação dos inibidores provavelmente ocorre por complexação com os componentes do grão, o que leva à recuperação da atividade com o processo de digestão enzimática. |
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Avaliação da atividade dos inibidores de tripsina após digestão enzimática em grãos de soja tratados termicamenteEvaluation of trypsin inhibitors activity after enzymatic digestion in heat-treated soybeanTrypsin inhibitorthermal inactivationin vitro digestibilityreactivationSoybeaninibidores de tripsinainativação térmicaDigestibilidade in vitroreativaçãodigestão enzimáticafeijão de sojaEste trabalho avalia a reativação dos inibidores de tripsina, após proteólise in vitro, de grãos de soja tratados termicamente. Para a inativação térmica dos inibidores, os grãos foram embebidos em água destilada (1:5 p/v) durante 12 horas e aquecidos em placas sob refluxo por 30 minutos. A reativação dos inibidores foi avaliada em comparação com a atividade das amostras cruas e aquecidas. A digestibilidade in vitro das proteínas variou de 47% ('OC-13') a 59% (Paraná), apresentando uma melhora, em média, de 32,6% com o aquecimento. A atividade dos inibidores de tripsina para os grãos crus variou de 122 a 206 UTI/mg de amostra, e os valores correlacionaram-se negativamente com a porcentagem de digestibilidade (r = -0,9177). Os inibidores tiveram suas atividades totalmente inativadas com o aquecimento dos grãos, os quais apresentaram porcentagem de recuperação, em média, de 40%. Com o aquecimento, a inativação dos inibidores provavelmente ocorre por complexação com os componentes do grão, o que leva à recuperação da atividade com o processo de digestão enzimática.This work evaluates the trypsin inhibitors reactivation, after in vitro proteolysis, of heat-treated soybean. For the inhibitors thermal inactivation, soybeans were soaked in distilled water (1:5 p/v) during 12 hours and heated on reflux plates for 30 minutes. The inhibitors reactivation was evaluated in comparison with the activity of raw and heated samples. The in vitro digestibility of proteins ranged from 47% ( 'OC-13') to 59% ('Parana'), showing an average progress of 32.6% with the heating. The trypsin inhibitors activity ranged from 122 to 206 UTI/mg for the raw sample, and the values correlated negatively with the digestibility percentage (r = - 0.9177). The inhibitors had the activities totally inactivated with the heating of soybeans, which showed an average recovering percentage of 40%. With the heating, the inactivation of inhibitors probably takes place by complexing with the soybean components, which leads to the recovering of activity with the enzymatic digestion process.Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de TecnologiaUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Departamento de TecnologiaPontifícia Universidade Católica de CampinasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)CARVALHO, Maria Regina Barbieri de [UNESP]KIRSCHNIK, Peter Gaberz [UNESP]PAIVA, Kelli Cristina [UNESP]AIURA, Felipe Shindy [UNESP]2014-05-20T13:17:48Z2014-05-20T13:17:48Z2002-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article267-272application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1415-52732002000300002Revista de Nutrição. Pontifícia Universidade Católica de Campinas, v. 15, n. 3, p. 267-272, 2002.1415-5273http://hdl.handle.net/11449/413310.1590/S1415-52732002000300002S1415-52732002000300002S1415-52732002000300002.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista de Nutrição0.4430,282info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-07T15:32:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/4133Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:08:02.052357Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Este trabalho avalia a reativação dos inibidores de tripsina, após proteólise in vitro, de grãos de soja tratados termicamente. Para a inativação térmica dos inibidores, os grãos foram embebidos em água destilada (1:5 p/v) durante 12 horas e aquecidos em placas sob refluxo por 30 minutos. A reativação dos inibidores foi avaliada em comparação com a atividade das amostras cruas e aquecidas. A digestibilidade in vitro das proteínas variou de 47% ('OC-13') a 59% (Paraná), apresentando uma melhora, em média, de 32,6% com o aquecimento. A atividade dos inibidores de tripsina para os grãos crus variou de 122 a 206 UTI/mg de amostra, e os valores correlacionaram-se negativamente com a porcentagem de digestibilidade (r = -0,9177). Os inibidores tiveram suas atividades totalmente inativadas com o aquecimento dos grãos, os quais apresentaram porcentagem de recuperação, em média, de 40%. Com o aquecimento, a inativação dos inibidores provavelmente ocorre por complexação com os componentes do grão, o que leva à recuperação da atividade com o processo de digestão enzimática. |
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