Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Esteves, Vanessa Sinnott
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/13403
Resumo: Nas últimas décadas, a transfusão sangüínea e o estudo da imunohematologia em cães tornou-se extremamente importante no tratamento de diversas doenças. O avanço da técnica de hemoterapia e a maior segurança ao empregá-la estão diretamente relacionadas ao maior conhecimento dos tipos sangüíneos caninos e testes de compatibilidade. No entanto, poucos estudos foram realizados até o momento no sentido de definir as freqüências de tais tipos sangüíneos em diferentes populações, incluindo cães de diferentes raças. Estudos sobre tipagem sangüínea canina já foram realizados em diversos países do mundo, sendo que este é o primeiro estudo realizado no Rio Grande do Sul. Cães apresentam 5 tipos sangüíneos considerados principais: DEA 1 (1.1, 1.2), DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7. O objetivo do trabalho foi determinar a freqüência dos tipos sangüíneos em uma população definida de cães de raça (Golden Retriever, Pastor Alemão, Rottweiler, Dogue Alemão e Dogo Argentino) de Porto Alegre e Região Metropolitana. Foram selecionados 100 cães, sendo 20 de cada uma das raças anteriormente citadas, entre 1 e 8 anos, sem distinção de sexo e clinicamente saudáveis. Amostras de sangue foram coletadas das veias cefálica ou safena lateral e a tipagem realizada através do teste de aglutinação em tubos, padronizado pelo Laboratório de Imunohematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (Michigan - Estados Unidos) empregando-se os reagentes específicos (soro policlonal produzido em cães por meio de iso-imunização). Os resultados encontrados estão de acordo com os relatados previamente na literatura. As freqüências gerais observadas para as amostras populacionais utilizadas foram de 62% para o tipo DEA 1.1, 21% para o tipo DEA 1.2, 7% para o tipo DEA 3, 100% para o tipo DEA 4, 9% para o tipo DEA 5 e 16% para o tipo DEA 7. Concluindo, há particularidades entre os tipos sangüíneos de cada raça, que devem ser consideradas em procedimentos de transfusão. Além disso, testes de compatibilidade devem ser empregados em conjunto com a tipagem sangüínea para minimizar riscos de reações transfusionais.
id URGS_3fa73dfdad32e35f54eb9b1c62ad2672
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/13403
network_acronym_str URGS
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
repository_id_str 1853
spelling Esteves, Vanessa SinnottDiaz Gonzalez, Félix Hilário2008-07-19T04:12:38Z2008http://hdl.handle.net/10183/13403000648152Nas últimas décadas, a transfusão sangüínea e o estudo da imunohematologia em cães tornou-se extremamente importante no tratamento de diversas doenças. O avanço da técnica de hemoterapia e a maior segurança ao empregá-la estão diretamente relacionadas ao maior conhecimento dos tipos sangüíneos caninos e testes de compatibilidade. No entanto, poucos estudos foram realizados até o momento no sentido de definir as freqüências de tais tipos sangüíneos em diferentes populações, incluindo cães de diferentes raças. Estudos sobre tipagem sangüínea canina já foram realizados em diversos países do mundo, sendo que este é o primeiro estudo realizado no Rio Grande do Sul. Cães apresentam 5 tipos sangüíneos considerados principais: DEA 1 (1.1, 1.2), DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7. O objetivo do trabalho foi determinar a freqüência dos tipos sangüíneos em uma população definida de cães de raça (Golden Retriever, Pastor Alemão, Rottweiler, Dogue Alemão e Dogo Argentino) de Porto Alegre e Região Metropolitana. Foram selecionados 100 cães, sendo 20 de cada uma das raças anteriormente citadas, entre 1 e 8 anos, sem distinção de sexo e clinicamente saudáveis. Amostras de sangue foram coletadas das veias cefálica ou safena lateral e a tipagem realizada através do teste de aglutinação em tubos, padronizado pelo Laboratório de Imunohematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (Michigan - Estados Unidos) empregando-se os reagentes específicos (soro policlonal produzido em cães por meio de iso-imunização). Os resultados encontrados estão de acordo com os relatados previamente na literatura. As freqüências gerais observadas para as amostras populacionais utilizadas foram de 62% para o tipo DEA 1.1, 21% para o tipo DEA 1.2, 7% para o tipo DEA 3, 100% para o tipo DEA 4, 9% para o tipo DEA 5 e 16% para o tipo DEA 7. Concluindo, há particularidades entre os tipos sangüíneos de cada raça, que devem ser consideradas em procedimentos de transfusão. Além disso, testes de compatibilidade devem ser empregados em conjunto com a tipagem sangüínea para minimizar riscos de reações transfusionais.Over the past few decades, blood transfusions and the study of canine immunohematology have become extremely important for the treatment of a various diseases. Technical advances and greater safety in the use of transfusions are directly related to improved knowledge on canine blood types and compatibility tests. However, few studies have been conducted to date to define the frequencies of these different blood types in different populations, including dogs from different breeds. Studies on canine blood typing have already been conducted in several countries around the world, and this is the first study conducted in the state of Rio Grande do Sul and the second in Brazil. Dogs have 5 principal blood types: DEA 1 (1.1, 1.2), DEA 3, DEA 4, DEA 5 and DEA 7. The objective of the study was to determine the frequency of the blood types in a given population of 5 selected breeds (Golden Retriever, German Shepherd, Rottweiler, Great Dane and Dogo Argentino) from Porto Alegre and the surrounding Region. One hundred clinically healthy dogs were chosen, 20 from each of the aforementioned breeds, with ages between 1 and 8, with no distinction between genders. Blood samples were taken from cephalic or lateral saphenous veins and the blood was typed using the agglutination test in tubes, standardized by the Immunohematology and Serology Laboratory of the University of Michigan (Michigan – United States) using specific reagents (polyclonal serum produced in dogs by means of isoimmunization). The results of this study are in agreement with those previously found in the literature. The overall frequencies observed for the population sample used were 62% for type DEA 1.1, 21% for type DEA 1.2, 7% for type DEA 3, 100% for type DEA 4, 9% for type DEA 5 and 16% for type DEA 7. In conclusion, there are specific frequencies among the blood types of each breed, which must be taken into account during blood transfusions. In addition, compatibility tests should be used together with blood typing to minimize risks of transfusion reactions.application/pdfporGrupos sanguíneos: animaisTransfusão de sangueTestes hematológicosCaes : SangueDogsPurebred dogsBlood typesBlood transfusionImmunohematologyFrequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasPorto Alegre, BR-RS2008mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000648152.pdf000648152.pdfTexto completoapplication/pdf250336http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13403/1/000648152.pdfaacd13eeade9b382af17ce52421bd843MD51TEXT000648152.pdf.txt000648152.pdf.txtExtracted Texttext/plain91224http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13403/2/000648152.pdf.txtabc45bd44bbf8ccecf28d204651cfac3MD52THUMBNAIL000648152.pdf.jpg000648152.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1064http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13403/3/000648152.pdf.jpg78229e59244c17dd959777eade2daaebMD5310183/134032018-10-18 07:28:41.641oai:www.lume.ufrgs.br:10183/13403Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-18T10:28:41Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
title Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
spellingShingle Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
Esteves, Vanessa Sinnott
Grupos sanguíneos: animais
Transfusão de sangue
Testes hematológicos
Caes : Sangue
Dogs
Purebred dogs
Blood types
Blood transfusion
Immunohematology
title_short Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
title_full Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
title_fullStr Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
title_full_unstemmed Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
title_sort Frequência de tipos sangüíneos em uma população de cães de raça de Porto Alegre e região metropolitana.
author Esteves, Vanessa Sinnott
author_facet Esteves, Vanessa Sinnott
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Esteves, Vanessa Sinnott
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Diaz Gonzalez, Félix Hilário
contributor_str_mv Diaz Gonzalez, Félix Hilário
dc.subject.por.fl_str_mv Grupos sanguíneos: animais
Transfusão de sangue
Testes hematológicos
Caes : Sangue
topic Grupos sanguíneos: animais
Transfusão de sangue
Testes hematológicos
Caes : Sangue
Dogs
Purebred dogs
Blood types
Blood transfusion
Immunohematology
dc.subject.eng.fl_str_mv Dogs
Purebred dogs
Blood types
Blood transfusion
Immunohematology
description Nas últimas décadas, a transfusão sangüínea e o estudo da imunohematologia em cães tornou-se extremamente importante no tratamento de diversas doenças. O avanço da técnica de hemoterapia e a maior segurança ao empregá-la estão diretamente relacionadas ao maior conhecimento dos tipos sangüíneos caninos e testes de compatibilidade. No entanto, poucos estudos foram realizados até o momento no sentido de definir as freqüências de tais tipos sangüíneos em diferentes populações, incluindo cães de diferentes raças. Estudos sobre tipagem sangüínea canina já foram realizados em diversos países do mundo, sendo que este é o primeiro estudo realizado no Rio Grande do Sul. Cães apresentam 5 tipos sangüíneos considerados principais: DEA 1 (1.1, 1.2), DEA 3, DEA 4, DEA 5 e DEA 7. O objetivo do trabalho foi determinar a freqüência dos tipos sangüíneos em uma população definida de cães de raça (Golden Retriever, Pastor Alemão, Rottweiler, Dogue Alemão e Dogo Argentino) de Porto Alegre e Região Metropolitana. Foram selecionados 100 cães, sendo 20 de cada uma das raças anteriormente citadas, entre 1 e 8 anos, sem distinção de sexo e clinicamente saudáveis. Amostras de sangue foram coletadas das veias cefálica ou safena lateral e a tipagem realizada através do teste de aglutinação em tubos, padronizado pelo Laboratório de Imunohematologia e Sorologia da Universidade de Michigan (Michigan - Estados Unidos) empregando-se os reagentes específicos (soro policlonal produzido em cães por meio de iso-imunização). Os resultados encontrados estão de acordo com os relatados previamente na literatura. As freqüências gerais observadas para as amostras populacionais utilizadas foram de 62% para o tipo DEA 1.1, 21% para o tipo DEA 1.2, 7% para o tipo DEA 3, 100% para o tipo DEA 4, 9% para o tipo DEA 5 e 16% para o tipo DEA 7. Concluindo, há particularidades entre os tipos sangüíneos de cada raça, que devem ser consideradas em procedimentos de transfusão. Além disso, testes de compatibilidade devem ser empregados em conjunto com a tipagem sangüínea para minimizar riscos de reações transfusionais.
publishDate 2008
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2008-07-19T04:12:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2008
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/13403
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000648152
url http://hdl.handle.net/10183/13403
identifier_str_mv 000648152
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13403/1/000648152.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13403/2/000648152.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/13403/3/000648152.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv aacd13eeade9b382af17ce52421bd843
abc45bd44bbf8ccecf28d204651cfac3
78229e59244c17dd959777eade2daaeb
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br
_version_ 1791082960381804544