Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: |
Pereira, Valéria Sabrina |
Data de Publicação: |
2021 |
Tipo de documento: |
Artigo
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Idioma: |
por |
Título da fonte: |
Pandaemonium Germanicum (Online) |
Texto Completo: |
https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/182290
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Resumo: |
Em seu último romance, Die fürchterlichen Tage des schrecklichen Grauens (Os pavorosos dias do Espantoso Horror), Roman Ehrlich apresenta a trajetória de um grupo de pessoas que almeja produzir um filme de terror inovador que retrate todos os medos da atualidade. Ao mesmo tempo que não rejeitam a inspiração dos mais diversos filmes do gênero, incluindo o trash, os envolvidos acreditam poder produzir uma obra vanguardista de destacada qualidade artística. Tão claro quanto o futuro fracasso do projeto, está o jogo de vaidades e inseguranças que movimenta o grupo, assim como a completa ausência das pretensas qualidades artísticas. Com base nas teorias de Andreas Huyssen sobre o pós-moderno, Bourdieu sobre o valor da arte, e Boris Groys sobre o novo, este artigo visa discutir como ambições artísticas mal fundamentadas produzem o efeito de vazio trabalhado no romance de Roman Ehrlich. |