A psicologia em unidades hospitalares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sampaio, Maria Margarida Barbosa
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10298
Resumo: A Psicologia é uma área recente dentro do contexto hospitalar, ainda requer debates sobre saberes e práticas; também é uma ciência que abarca uma diversidade de teorias, cada uma com sua prática singular, o Psicodrama é uma delas. Esta pesquisa procura compreender as intervenções dos psicólogos, que atuam com base no psicodrama, em unidades hospitalares. Para tanto, mantém diálogo, principalmente, com referenciais compreendidos pela psicologia hospitalar e pelo psicodrama. Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa, com isso perspectiva incorporar os significados das intervenções psicológicas, construídos pelas psicodramatistas no contexto hospitalar. Os critérios de escolha de participantes foram: ser psicólogos psicodramatistas com experiência em unidades hospitalares. Devido aos profissionais com este tipo de característica ser deveras restrito, esta pesquisa ateve-se a cinco participantes. O instrumento de coleta de dados utilizado foi a entrevista semi-estrutrada. Para análise de conteúdo foram construídas categorias e subcategorias a posteriori. Esta pesquisa revela que: a Psicologia no hospital, conforme a literatura da área demonstra, apresenta dificuldade quanto à inserção na equipe de saúde; o trabalho das psicólogas é mais reconhecido pelas equipes médica e de enfermagem; a relação de trabalho com a equipe de saúde e a percepção da Psicologia passaram a ser valorizadas e reconhecidas, devido ao trabalho das psicodramtistasmas, se concretizando numa conquista; ainda há desconhecimento da função do psicólogo. Quanto ao atendimento no contexto hospitalar, vindo ao encontro da literatura, a pesquisa mostra características específicas e próprias, quanto a setor, local, frequência, duração e horário; a doença e a hospitalização trazem angústias, da mesma forma, para o paciente e para os familiares, gerando uma diversidade de demandas. Das demandas mais evidenciadas nesta pesquisa está, para o paciente, o empobrecimento e alteração do papel e, para a família, o medo da morte. A discussão de saúde segundo o psicodrama, é demonstrada pelas categorias desempenho de papéis, espontaneidade e criatividade e vínculo; e a doença através das categorias restrições da espontaneidade e da criatividade, restrições no desempenho de papéis, redução das percepções télicas e regressão na Matriz de identidade. Através da pesquisa, o psicodrama bipessoal e de grupo são evidenciados como modalidades de atendimento psicodramático possíveis no hospital. Como práticas psicodramáticas pertinentes a este contexto são reveladas: a elaboração verbal, o aquecimento, a dramatização, a utilização de material lúdico e as técnicas psicodramáticas, entre estas se destacando o duplo e a inversão de papéis. Por fim, a pesquisa aponta o psicodrama como uma abordagem possível, pertinente e apropriada no contexto hospitalar
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