AQUI SE JAZ, AQUI SE PAGA: A MERCANTILIZAÇÃO DA MORTE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veras,Lana
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Soares,Jorge Coelho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia & Sociedade (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822016000200226
Resumo: Resumo Este artigo busca compreender o que os rituais funerários contemporâneos revelam sobre as maneiras com as quais as pessoas têm lidado com a morte e o morrer na atualidade. Desse eixo surgem reflexões sobre a relação dos homens com a finitude, evidenciando que os modos atuais de lidar com a morte e o morrer envolvem processos de mercantilização, patologização, medicalização e espetacularização. Esta publicação é oriunda de pesquisa de doutorado em psicologia social e apoiada metodologicamente em uma das vertentes da etnografia: a etnografia crítica. Foi realizada entre os anos de 2010 e 2014 no Brasil e em Portugal. O crescente uso de serviços funerários de "tanatoestética" aponta não somente técnicas de maquiagem dos mortos, mas também estratégias de maquiagem da morte. Essa dissimulação é sinalizada pela redução progressiva do espaço que a sociedade contemporânea destina ao luto e ao sofrimento, categorias cada vez mais equiparadas a condições patológicas.
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