Efeito da infecção hospitalar da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus resistente à oxacilina sobre a letalidade e o tempo de hospitalização
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Associação Médica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301998000400002 |
Resumo: | OBJETIVO: Determinar a letalidade atribuída à infecção hospitalar da corrente sangüínea (IHCS) por Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (SARO) e seu efeito sobre o tempo de hospitalização. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo tipo caso controle envolvendo 71 pares de pacientes adultos internados em hospital de ensino no período de janeiro de 1991 a setembro de 1992, pareados para os seguintes critérios: idade, sexo, doença de base, procedimento cirúrgico, mesmo período de risco e data de admissão. RESULTADOS: A incidência de pacientes com sepses hospitalar por SARO representou 73,22% entre aqueles que desenvolveram bacteremia por Staphylococcus aureus. A taxa de letalidade dos casos foi de 56,33% (40/71). Oito controles morreram, o que corresponde à taxa de letalidade de 11,26% (8/71). A letalidade atribuída à infecção hospitalar da corrente sangüínea por SARO foi de 45,07% (OR=17,0; IC 95%=3,58 - 202,26; p=0,000001). Os casos permaneceram, em média, 32,5 dias internados no hospital, enquanto que os controles 29,7 dias (p=0,32). CONCLUSÕES: Observou-se elevada proporção de sepses por SARO entre todas as bacteremias por Staphylococcus aureus. A IHCS por SARO acarreta, por si só, uma alta taxa de letalidade, independentemente da doença que causou a internação, sem contudo, aumentar o tempo de permanência hospitalar. |
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