O estudante de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais: perfil e tendências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira,R.A.
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Peret Filho,L.A., Goulart,E.M.A., Valadão,M.M.A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Associação Médica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302000000300007
Resumo: OBJETIVOS: A proposta deste trabalho é investigar o perfil socioeconômico, o motivo de estudar medicina, a opção por especialidade e residência médica e a preferência em trabalhar como profissional liberal ou assalariado entre os estudantes de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). MÉTODO: Durante o ano de 1997, realizou-se estudo comparativo entre os estudantes de medicina da UFMG do 5º período, iniciando o ciclo clínico, e aqueles do internato, terminando o ciclo clínico. Como instrumento foi utilizado um questionário distribuído a todos alunos das duas turmas. RESULTADOS: Houve grande semelhança entre os estudantes de 5º período e os do internato. Em torno de 50% dos estudantes eram do sexo feminino, mais da metade procedeu da capital do Estado, em Belo Horizonte, nasceu em família pequena com menos de três filhos, foi aprovada no primeiro vestibular e o pai cursou escola superior. A renda familiar situou-se entre 10 e 50 salários em 2/3 dos casos. Estes dados são compatíveis com a origem de classe média alta, embora em aproximadamente 12% a renda familiar foi inferior a 10 salários. A grande maioria estudou medicina por vocação ou altruísmo (80%), raramente por questões de mercado (<5%). Houve grande preferência pela medicina como profissão liberal (98%), mas em torno de 80% aceitaria o emprego público como alternativa. Quase todos (98%) pretendiam fazer residência médica e se tornar especialistas, poucos (<20%) indicaram entre estas as especialidades de área geral, como clínica médica, gineco-obstetrícia, pediatria e cirurgia. CONCLUSÃO: O estudo mostrou perfil socioeconômico relativamente elevado do estudante de medicina da UFMG e preferência pela prática especializada da medicina.
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