Bloqueio neuromuscular e manuseio das vias aéreas na intubação endotraqueal em unidades de terapia intensiva brasileiras: um levantamento nacional
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista brasileira de terapia intensiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2020000300433 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Descrever o uso do bloqueio neuromuscular e de outras práticas entre os médicos brasileiros atuantes em unidades de terapia intensiva para pacientes adultos. Métodos: Um levantamento nacional on-line foi aplicado a intensivistas brasileiros. As questões foram selecionadas utilizando o método Delphi e avaliavam os dados demográficos dos médicos, as características da unidade de terapia intensiva, as práticas relativas ao manuseio das vias aéreas e o uso de bloqueio neuromuscular e sedação durante a intubação endotraqueal na unidade de terapia intensiva. Como desfecho secundário, aplicamos uma análise multivariada para avaliar fatores associados com o uso do bloqueio neuromuscular. Resultados: Responderam ao questionário 565 intensivistas de todas as regiões do país. A maioria dos que responderam era homens (65%), com média de idade de 38 ± 8,4 anos, e 58,5% dos participantes tinham título de especialista em terapia intensiva. Apenas 40,7% dos intensivistas relataram o uso de bloqueio neuromuscular durante todas ou em mais de 75% das intubações endotraqueais. Na análise multivariada, o número de intubações realizadas por mês e a especialização do médico em anestesiologia se associaram diretamente com o uso frequente de bloqueio neuromuscular. Etomidato e cetamina foram utilizados mais comumente na situação clínica de hipotensão e choque, enquanto propofol e midazolam foram mais comumente prescritos em situações de estabilidade hemodinâmica. Conclusão: O relato de uso de bloqueio neuromuscular foi baixo entre intensivistas, e os fármacos sedativos foram escolhidos segundo a estabilidade hemodinâmica do paciente. Estes resultados podem ajudar no delineamento de futuros estudos relativos ao manuseio das vias aéreas no Brasil. |
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