Perfil sociodemográfico, epidemiológico e comportamental dos usuários de álcool no Brasil: uma revisão integrativa da literatura

• Autor(a) principal: Naves, Gabryella
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Sabatke, Guilherme, Souza, João Felipe, da Cruz, Raianny Oliveira, Lima, Isnaya Almeida Brandão
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60924
• topic: álcool; alcoolismo; epidemiologia; perfil sociodemográfico

Sabe-se que o álcool é uma substância utilizada pela humanidade desde os tempos mais remotos, seja em guerras para alívio das dores dos feridos, seja para uso recreativo em eventos comemorativos. No Brasil, o consumo de bebidas alcoólicas faz parte da cultura e da história, sendo feito de forma habitual por grande parte da sua população, e está presente em diferentes classes socioeconômicas. Ademais, observa-se que tal consumo sofre influência de aspectos sociais (família, amigos, inter alia) e demográficos (moradia, local de trabalho, inter alia), trazendo uma série de malefícios para o usuário, seus grupos sociais e os sistemas de saúde. Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo evidenciar o perfil sociodemográfico, epidemiológico e comportamental dos usuários de álcool no Brasil nos últimos 5 anos através de uma revisão integrativa da literatura. Para tal, foram selecionados e analisados, criteriosamente, 572 artigos científicos publicados nos últimos 5 anos, encontrados nas bases de dados Portal de periódicos da Capes, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Com aplicação dos métodos de busca, foram encontrados 572 artigos; após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 9 artigos, os quais estão descritos nos resultados. A análise detalhada da literatura revela que o consumo abusivo de álcool pode desencadear várias comorbidades e repercussões sociais relevantes. Além disso, é possível perceber que os maiores índices são encontrados em populações de classe social mais baixa e com frequência ainda maior no sexo masculino. Assim, os resultados encontrados reforçam a necessidade de implementação de políticas públicas capazes de controlar o uso de álcool pela população brasileira, prevenindo assim a série de malefícios decorrentes deste vício.