Helmintos de importância para saúde pública em alfaces no Brasil: uma revisão sistemática/ Helminths of public health importance in lettuce in Brazil: a systematic review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedroso, Rafaela Cássia da Cunha
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Cunha, Sirbene Nunes da, Neto, Adelino da Cunha
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/22013
Resumo: Devido à persistência no ambiente e baixa dose infectante dos helmintos, o monitoramento e controle de sua rota de transmissão para humanos é essencial, sendo uma questão de saúde pública. Esta revisão procurou descrever qual o cenário de prevalência de helmintos em alfaces nas duas últimas décadas (2000 e 2020) no Brasil. Para esse fim, artigos científicos disponíveis online (Scholar.google, Pubmed, Scielo, Redalyc, Scopus, Lilacs, e Science Direct) foram selecionados, aplicando as palavras-chaves: parasitas intestinais, helmintos, alfaces e Brasil. Os critérios de elegibilidade foram alcançados por 42 artigos que analisaram e relataram parasitas das alfaces nas cinco regiões do Brasil. Nos quais encontrou-se 61,07% (2176/3563) das amostras com inúmeros gêneros e espécies de helmintos. Os parasitas mais citados foram Ancilostomídeo em 66,67% dos 42 estudos, Strongyloides spp. 40,48%, Ascaris spp. 38,10%, Ascaris lumbricoides 30,95% e Strongyloides stercolares 26,19%. No entanto, observando a proporção, espécies e gêneros, em relação a número de amostras positivas por estudos que os citam A. lumbricoides teve prevalência de 25,57%, Strongyloides spp. 15,93%, S. stercolares 13,98% e Ancilostomídeo 12,89%, nas duas décadas. Nas quais ocorreram também Ascaris spp., Enterobius vermiculares, Fasciola hepatica, Hymenolepis nana, Taenia spp., Toxocara spp., T. canis, Trichuris spp., T. trichiura e Trichostrongylus spp. Entretanto, Ancylostoma duodenale, Schistosoma mansoni, Toxocara catti, T. vitulorum e Trichuris vulpis e Schistosoma spp., observados na primeira década. Nos períodos analisados os estudos foram heterogênicos, mas, sem mudanças expressivas na prevalência de parasita intestinais em alfaces. Mostrando que ações devem ser implementadas para reduzir a ocorrência destes parasitas em alface. 
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